Berliner Boersenzeitung - Lula cobra apoio financeiro de países ricos para preservar a Amazônia

EUR -
AED 3.870573
AFN 71.062782
ALL 98.638665
AMD 424.212636
ANG 1.900543
AOA 962.642141
ARS 1066.699929
AUD 1.63605
AWG 1.896833
AZN 1.807139
BAM 1.963263
BBD 2.129194
BDT 126.010221
BGN 1.95858
BHD 0.397291
BIF 3050.739374
BMD 1.053796
BND 1.419681
BOB 7.2867
BRL 6.357386
BSD 1.054509
BTN 89.370589
BWP 14.4059
BYN 3.450493
BYR 20654.401287
BZD 2.12558
CAD 1.482143
CDF 3025.448712
CHF 0.930459
CLF 0.037251
CLP 1027.862453
CNY 7.655197
CNH 7.66518
COP 4652.899174
CRC 535.340165
CUC 1.053796
CUP 27.925594
CVE 110.648347
CZK 25.169178
DJF 187.280529
DKK 7.457619
DOP 63.702046
DZD 140.923788
EGP 52.483784
ERN 15.80694
ETB 131.988165
FJD 2.398387
FKP 0.831779
GBP 0.82857
GEL 3.003062
GGP 0.831779
GHS 15.933567
GIP 0.831779
GMD 74.819726
GNF 9094.259093
GTQ 8.140021
GYD 220.618677
HKD 8.20347
HNL 26.618565
HRK 7.517
HTG 138.166548
HUF 413.43895
IDR 16750.087166
ILS 3.816238
IMP 0.831779
INR 89.279492
IQD 1380.472739
IRR 44364.810754
ISK 145.507935
JEP 0.831779
JMD 165.996546
JOD 0.747248
JPY 158.208521
KES 136.454174
KGS 91.469913
KHR 4247.851911
KMF 492.781365
KPW 948.415986
KRW 1489.024078
KWD 0.324063
KYD 0.878749
KZT 554.101664
LAK 23130.822189
LBP 94420.119706
LKR 306.234143
LRD 188.629654
LSL 19.063456
LTL 3.111585
LVL 0.63743
LYD 5.152966
MAD 10.524783
MDL 19.308584
MGA 4947.571977
MKD 61.536517
MMK 3422.68825
MNT 3580.798697
MOP 8.455544
MRU 42.067925
MUR 49.181091
MVR 16.291982
MWK 1828.33617
MXN 21.362352
MYR 4.692023
MZN 67.347811
NAD 19.063036
NGN 1715.906556
NIO 38.727367
NOK 11.617231
NPR 142.992942
NZD 1.795713
OMR 0.405712
PAB 1.054509
PEN 3.939088
PGK 4.254702
PHP 61.298787
PKR 292.823561
PLN 4.279346
PYG 8227.275822
QAR 3.836843
RON 4.977181
RSD 116.958694
RUB 110.628131
RWF 1459.507438
SAR 3.959635
SBD 8.797673
SCR 14.719124
SDG 633.855401
SEK 11.49546
SGD 1.414513
SHP 0.831779
SLE 23.973542
SLL 22097.579878
SOS 602.24393
SRD 37.309633
STD 21811.449264
SVC 9.227077
SYP 2647.693874
SZL 19.063055
THB 36.060919
TJS 11.509955
TMT 3.688286
TND 3.320516
TOP 2.468096
TRY 36.595705
TTD 7.153261
TWD 34.14225
TZS 2771.483327
UAH 43.916506
UGX 3880.752602
USD 1.053796
UYU 45.533093
UZS 13525.47214
VES 50.352654
VND 26776.955954
VUV 125.108777
WST 2.941767
XAF 658.466395
XAG 0.033566
XAU 0.000397
XCD 2.847936
XDR 0.801927
XOF 655.461172
XPF 119.331742
YER 263.817544
ZAR 19.081226
ZMK 9485.42613
ZMW 28.550534
ZWL 339.321877
Lula cobra apoio financeiro de países ricos para preservar a Amazônia
Lula cobra apoio financeiro de países ricos para preservar a Amazônia / foto: Evaristo Sa - AFP

Lula cobra apoio financeiro de países ricos para preservar a Amazônia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou, nesta quarta-feira (9), os países desenvolvidos a "colocar dinheiro" na mesa para preservar a Amazônia, no encerramento da cúpula regional que terminou sem nenhum compromisso ambicioso para combater o desmatamento.

Tamanho do texto:

“Não é o Brasil que precisa de dinheiro, não é a Colômbia, não é a Venezuela, é a natureza”, declarou Lula no segundo dia do evento, que reuniu pela primeira vez em 14 anos representantes dos oito países-membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) em Belém do Pará.

No primeiro dia da cúpula, dirigentes dos países amazônicos anunciaram uma aliança contra o desmatamento na maior floresta tropical do planeta, mas não chegaram a um consenso sobre metas comuns, o que decepcionou ONGs e observadores.

Nesta quarta-feira, reuniram-se com representantes de outros países, como Congo, República Democrática do Congo (RDC) e Indonésia, que também abrigam extensas áreas de floresta tropical em seus territórios, de olho na COP28 sobre mudanças climáticas, que será realizada este ano em Dubai.

“Vamos à COP28 com o objetivo de dizer ao mundo rico que se quiserem preservar efetivamente o que existe de floresta, é preciso colocar dinheiro, não apenas para cuidar da copa da floresta, mas do povo que mora lá”, disse Lula.

O Brasil também convidou os presidentes de Noruega e Alemanha, principais doadores do Fundo Amazônia, criado para financiar projetos ambientais, e da França, embora estes países tenham enviado representantes ministeriais e de embaixadas.

Em uma declaração conjunta após a reunião ampliada, os países amazônicos conclamaram os "países desenvolvidos a cumprirem suas obrigações de financiamento climático" e aportarem 200 bilhões de dólares (aproximadamente US$ 1 trilhão na cotação atual) ao ano até 2030.

A COP30, em 2025, acontecerá em Belém.

- Sem metas comuns contra o desmatamento -

Lula recebeu na terça-feira os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro; da Bolívia, Luis Arce; do Peru, Dina Boluarte; além do primeiro-ministro da Guiana, Mark Phillips, e a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez.

Equador e Suriname foram representados por seus ministros.

Os oito membros da OCTA, reunidos na capital paraense, acordaram em uma declaração conjunta "estabelecer a Aliança Amazônica de Combate ao Desmatamento", além de reforçar a cooperação contra o crime organizado na região e fomentar o desenvolvimento sustentável.

O objetivo é "evitar que a Amazônia chegue ao ponto de não retorno", a partir do qual, segundo cientistas, passará a emitir mais carbono do que absorve, agravando a mudança climática.

A aliança regional trabalhará para atingir as metas nacionais de desmatamento de cada país, como no caso do Brasil, que pretende eliminar essa prática até 2030, segundo a OTCA.

"Nunca foi tão urgente retomar e ampliar a cooperação", afirmou Lula. O Brasil abriga 60% da Amazônia.

Especialistas em meio ambiente lamentaram, no entanto, que a "Declaração de Belém" apresente poucas medidas concretas.

"Não há metas ou prazos para zerar o desmatamento, nem menção ao fim da exploração de petróleo na região. Sem essas medidas, os países amazônicos não conseguirão mudar a atual relação predatória com a floresta", afirmou Leandro Ramos, diretor de programas do Greenpeace Brasil.

- Consensos e divergências -

 

Também estão na Declaração de Belém a criação de um painel científico, inspirado no Painel Intergovernamental de Especialistas sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês) das Nações Unidas, e um Centro de Cooperação Policial Internacional na cidade de Manaus.

O presidente colombiano, Gustavo Petro, defendeu o fim do uso dos combustíveis fósseis na Amazônia.

"Não é uma contradição total? [...] Uma floresta que extrai petróleo? É possível manter uma linha política desse nível, apostar na morte e destruir a vida?", disse em seu discurso.

O debate surge enquanto o Brasil tem como foco uma nova e polêmica fronteira exploratória da Petrobras em frente ao delta do rio Amazonas e defendida por Lula.

Entre 1985 e 2021, a floresta amazônica perdeu 17% de sua cobertura vegetal, devido a atividades como a pecuária, mas também o desmatamento e o garimpo ilegal, segundo dados do projeto de pesquisa MapBiomas Amazônia.

(Y.Yildiz--BBZ)