Berliner Boersenzeitung - França busca respostas após uma semana de distúrbios violentos

EUR -
AED 3.818175
AFN 72.797719
ALL 98.449296
AMD 411.004828
ANG 1.872955
AOA 948.054394
ARS 1066.311715
AUD 1.668113
AWG 1.87116
AZN 1.768965
BAM 1.954396
BBD 2.098393
BDT 124.19081
BGN 1.955581
BHD 0.392145
BIF 3072.59335
BMD 1.039533
BND 1.410387
BOB 7.196831
BRL 6.437413
BSD 1.039254
BTN 88.509435
BWP 14.374677
BYN 3.400558
BYR 20374.855355
BZD 2.090099
CAD 1.497624
CDF 2983.460647
CHF 0.935829
CLF 0.037222
CLP 1027.163148
CNY 7.585372
CNH 7.588908
COP 4586.421522
CRC 527.721006
CUC 1.039533
CUP 27.547636
CVE 110.185868
CZK 25.132789
DJF 185.06709
DKK 7.460721
DOP 63.054716
DZD 140.566631
EGP 52.908195
ERN 15.593002
ETB 132.294989
FJD 2.411977
FKP 0.823292
GBP 0.829486
GEL 2.920682
GGP 0.823292
GHS 15.277028
GIP 0.823292
GMD 74.846661
GNF 8978.551858
GTQ 8.007249
GYD 217.423852
HKD 8.074363
HNL 26.398042
HRK 7.456476
HTG 135.892406
HUF 411.386519
IDR 16854.007582
ILS 3.816247
IMP 0.823292
INR 88.537577
IQD 1361.422265
IRR 43751.368531
ISK 145.098247
JEP 0.823292
JMD 162.233488
JOD 0.737345
JPY 163.308108
KES 134.359917
KGS 90.43918
KHR 4168.006655
KMF 484.552483
KPW 935.579512
KRW 1516.736442
KWD 0.320353
KYD 0.866078
KZT 542.14065
LAK 22741.667577
LBP 93065.16323
LKR 307.719005
LRD 189.144162
LSL 19.151746
LTL 3.069472
LVL 0.628803
LYD 5.103335
MAD 10.455991
MDL 19.13226
MGA 4899.481331
MKD 61.484688
MMK 3376.364052
MNT 3532.334482
MOP 8.317127
MRU 41.38328
MUR 48.930718
MVR 16.006255
MWK 1802.105779
MXN 20.946609
MYR 4.664402
MZN 66.430063
NAD 19.151746
NGN 1609.062836
NIO 38.242535
NOK 11.851383
NPR 141.615296
NZD 1.844195
OMR 0.400229
PAB 1.039254
PEN 3.876416
PGK 4.215972
PHP 60.790857
PKR 289.562045
PLN 4.272583
PYG 8113.173348
QAR 3.788779
RON 4.974478
RSD 116.96726
RUB 103.956844
RWF 1439.366288
SAR 3.902853
SBD 8.714986
SCR 14.844265
SDG 625.277692
SEK 11.524705
SGD 1.413157
SHP 0.823292
SLE 23.699822
SLL 21798.499544
SOS 593.973425
SRD 36.51156
STD 21516.243325
SVC 9.093469
SYP 2611.859198
SZL 19.14625
THB 35.502128
TJS 11.353846
TMT 3.648762
TND 3.309823
TOP 2.434695
TRY 36.647089
TTD 7.05893
TWD 33.975901
TZS 2515.671135
UAH 43.68063
UGX 3819.257117
USD 1.039533
UYU 46.496607
UZS 13408.370487
VES 53.614006
VND 26445.730624
VUV 123.415492
WST 2.87201
XAF 655.486248
XAG 0.035243
XAU 0.000398
XCD 2.809391
XDR 0.796728
XOF 655.486248
XPF 119.331742
YER 260.273179
ZAR 19.359023
ZMK 9357.102525
ZMW 28.761344
ZWL 334.729342
França busca respostas após uma semana de distúrbios violentos
França busca respostas após uma semana de distúrbios violentos / foto: Valery HACHE - AFP

França busca respostas após uma semana de distúrbios violentos

O presidente francês, Emmanuel Macron, recebeu nesta terça-feira (4) mais de 200 prefeitos de localidades afetadas pelos distúrbios da última semana para buscar respostas à crise provocada pela morte de um jovem baleado pela polícia.

Tamanho do texto:

"O retorno à calma será duradouro? Serei prudente, mas o pico que observamos nos últimos dias já passou", disse Macron no início da reunião com os prefeitos, grupo ao qual expressou "apoio e reconhecimento" por suas ações.

O encontro aconteceu no momento em que a redução dos distúrbios parece confirmada. Para a madrugada de terça-feira, as forças de segurança anunciaram um balanço de 72 pessoas detidas, 24 edifícios danificados e 159 veículos incendiados, mas nenhum policial ferido.

Os distúrbios explodiram na terça-feira (27) da semana passada, após a morte de Nahel, um jovem de 17 anos atingido por um tiro à queima-roupa de um policial durante uma operação de controle de trânsito no subúrbio de Paris.

Um vídeo de um morador de Nanterre registrou o momento da morte.

Desde então, delegacias, escolas e prefeituras foram incendiadas em todo o país, lojas foram saqueadas e fogos de artifício foram lançados contra os agentes das forças de segurança, uma reação à tragédia que provocou a retomada do debate sobre violência policial no país.

E o ataque com um carro durante o fim de semana contra a residência do prefeito de Haÿ-les-Roses (ao sul de Paris), o político de direita Vincent Jeanbrun, também deixou evidente a crescente violência enfrentada pelos funcionários públicos.

Mas a análise do cenário e a resposta serão complicadas. A direita e a extrema direita defendem a linha dura contra os distúrbios, enquanto a oposição de esquerda também critica o polêmico papel desempenhado pela polícia nas periferias.

As primeiras propostas apontam para a primeira opção. Durante uma visita na segunda-feira aos policiais, Macron defendeu "sanções econômicas" contra as famílias dos jovens que participam nos distúrbios. Na semana passada, ele pediu aos pais que mantenham os filhos em casa.

O ministro da Justiça, Éric Dupond-Moretti, recordou na sexta-feira ao Ministério Público a "responsabilidade criminal" daqueles que não exercem a autoridade parental, o que pode resultar em penas de até dois anos de prisão e multa de 30.000 euros (R$ 156.000).

"Se os benefícios e as ajudas sociais são cortados, a miséria se soma à miséria”, alertou o líder comunista Fabien Roussel em entrevista ao canal France 2, ainda mais quando os bairros onde ocorreram os distúrbios estão entre os mais pobres da França.

- "Terapia coletiva" -

A reunião entre Macron e mais de 200 prefeitos no Palácio do Eliseu - sede da presidência - é um momento "de terapia coletiva (...) extremamente doloroso", afirmou o prefeito de Grigny, Philippe Rio.

Para o administrador comunista do município da região parisiense, o vínculo "foi rompido" com os protestos sociais dos 'coletes amarelos' e as manifestações contra a reforma da Previdência. Os eventos abalaram os dois mandatos de Macron desde 2017.

A direita e a extrema direita, no entanto, criticam o que consideram "grande tolerância" da justiça, segundo o prefeito de extrema-direita de Beaucaire (sudeste), Julien Sanchez. "O que acaba de acontecer é um ato criminoso que exige uma resposta penal", disse o prefeito de Charleville-Mézières (nordeste), o direitista Boris Ravignon.

O balanço desde a semana passada, atualizado pelo ministério do Interior, inclui 3.486 pessoas detidas, 12.202 veículos incendiados e 1.105 edifícios e 209 delegacias atacados.

A violência e a revolta dos jovens nos bairros populares recordam os distúrbios que abalaram o país em 2005, depois que dois adolescentes morreram eletrocutados quando fugiam da polícia em um bairro do subúrbio de Paris.

A violência na França, que será a sede este ano do Mundial de Rúgbi e receberá os Jogos Olímpicos em 2024, provocou grande preocupação na comunidade internacional. A ONU pediu ao país que aborde o "profundo problema do racismo" na polícia.

(G.Gruner--BBZ)