Berliner Boersenzeitung - Suprema Corte de Israel invalida disposição-chave de reforma judicial de Netanyahu

EUR -
AED 3.766568
AFN 72.914596
ALL 97.781164
AMD 406.953016
ANG 1.848117
AOA 935.240708
ARS 1062.018828
AUD 1.66908
AWG 1.848433
AZN 1.747392
BAM 1.946712
BBD 2.070496
BDT 125.084856
BGN 1.957145
BHD 0.386572
BIF 3033.446266
BMD 1.025483
BND 1.402462
BOB 7.085476
BRL 6.280229
BSD 1.025493
BTN 88.251905
BWP 14.432751
BYN 3.355896
BYR 20099.463259
BZD 2.059845
CAD 1.489201
CDF 2943.136063
CHF 0.93984
CLF 0.037515
CLP 1035.163783
CNY 7.519562
CNH 7.551092
COP 4455.979221
CRC 517.623998
CUC 1.025483
CUP 27.175295
CVE 109.754248
CZK 25.104029
DJF 182.24921
DKK 7.467262
DOP 62.951042
DZD 139.334285
EGP 51.791557
ERN 15.382242
ETB 128.678041
FJD 2.398301
FKP 0.812164
GBP 0.840043
GEL 2.89703
GGP 0.812164
GHS 15.12557
GIP 0.812164
GMD 73.325971
GNF 8866.522649
GTQ 7.912983
GYD 214.545193
HKD 7.988255
HNL 26.079291
HRK 7.355692
HTG 133.963772
HUF 413.762205
IDR 16732.956986
ILS 3.778509
IMP 0.812164
INR 88.391954
IQD 1343.333817
IRR 43160.012072
ISK 144.839589
JEP 0.812164
JMD 160.7894
JOD 0.727482
JPY 161.713554
KES 132.728636
KGS 89.217365
KHR 4144.973704
KMF 490.232455
KPW 922.933964
KRW 1511.689901
KWD 0.316366
KYD 0.854577
KZT 541.195798
LAK 22375.292726
LBP 91829.583004
LKR 302.054362
LRD 191.759782
LSL 19.487836
LTL 3.027985
LVL 0.620305
LYD 5.068537
MAD 10.305841
MDL 19.166024
MGA 4855.71127
MKD 61.514971
MMK 3330.728196
MNT 3484.590487
MOP 8.223353
MRU 40.922963
MUR 48.023749
MVR 15.796269
MWK 1778.137975
MXN 21.24606
MYR 4.611088
MZN 65.532176
NAD 19.489539
NGN 1591.006216
NIO 37.73385
NOK 11.76824
NPR 141.202164
NZD 1.844062
OMR 0.394366
PAB 1.025493
PEN 3.858488
PGK 4.11087
PHP 60.512755
PKR 285.571367
PLN 4.269649
PYG 8052.039455
QAR 3.738249
RON 4.980877
RSD 117.193241
RUB 104.230108
RWF 1426.452286
SAR 3.849445
SBD 8.65448
SCR 14.727599
SDG 616.315522
SEK 11.508587
SGD 1.405326
SHP 0.812164
SLE 23.330115
SLL 21503.865086
SOS 586.010091
SRD 35.999613
STD 21225.423919
SVC 8.972029
SYP 2576.556598
SZL 19.485557
THB 35.613006
TJS 11.187746
TMT 3.58919
TND 3.291435
TOP 2.401787
TRY 36.315119
TTD 6.961047
TWD 33.955073
TZS 2567.25936
UAH 43.363404
UGX 3791.595782
USD 1.025483
UYU 44.771651
UZS 13286.171552
VES 55.18254
VND 26016.499127
VUV 121.747374
WST 2.833191
XAF 652.959778
XAG 0.033731
XAU 0.000381
XCD 2.771419
XDR 0.789675
XOF 652.918582
XPF 119.331742
YER 255.601965
ZAR 19.595798
ZMK 9230.579631
ZMW 28.327969
ZWL 330.205049
Suprema Corte de Israel invalida disposição-chave de reforma judicial de Netanyahu
Suprema Corte de Israel invalida disposição-chave de reforma judicial de Netanyahu / foto: Jack Guez - AFP/Arquivos

Suprema Corte de Israel invalida disposição-chave de reforma judicial de Netanyahu

A Suprema Corte israelense infligiu, nesta segunda-feira (1º), um duro revés ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, ao invalidar uma disposição-chave da polêmica reforma judicial impulsionada por seu governo, em plena guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.

Tamanho do texto:

O projeto, anunciado em janeiro de 2023 depois que Netanyahu retornou ao poder, desencadeou um dos movimentos de protesto mais importantes da história de Israel. Mas a reforma ficou relegada ao segundo plano após o início da guerra contra o Hamas em 7 de outubro.

O conflito começou depois que comandos islamistas invadiram o sul de Israel e fizeram um ataque brutal que deixou cerca de 1.140 mortos, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado nos últimos números oficiais israelenses.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva devastadora em Gaza, que já deixou 21.978 mortos, a maioria mulheres, adolescentes e crianças, segundo o Hamas, que governa a Faixa.

A decisão da Suprema Corte voltou a colocar o tema em primeiro plano. A medida invalidada tinha como objetivo privar o Poder Judiciário do direito de decidir sobre a "razoabilidade" das decisões do governo ou do Knesset, o Parlamento de Israel.

Oito dos 15 juízes do tribunal votaram a favor de invalidar a disposição, indicou o Ministério da Justiça israelense em um comunicado.

Após a decisão da Suprema Corte, o ministro da Justiça, Yariv Levin, acusou o tribunal de "assumir todos os poderes" para si.

"Os juízes tomam para si todos os poderes, que em um sistema democrático são distribuídos de forma equilibrada entre os Três Poderes" do Estado, escreveu Levin, artífice da reforma, no Telegram.

- Contra a 'unidade' -

O partido de Netanyahu, o Likud, também criticou o momento desta decisão.

É "lamentável que a Suprema Corte tenha decidido publicar seu veredicto sobre um debate social em Israel no momento em que soldados de direita e esquerda estão em combate e arriscando suas vidas" em Gaza, disse.

Por outro lado, o líder da oposição e ex-primeiro-ministro, Yair Lapid, celebrou a decisão e considerou que o tribunal havia "cumprido fielmente a sua função de proteger os cidadãos de Israel".

A decisão "põe fim a um difícil ano de conflitos que nos rasgaram por dentro e causaram a pior catástrofe da nossa história", escreveu Lapid na rede social X, referindo-se ao ataque de 7 de outubro.

O tribunal também decidiu que tem a autoridade de invalidar uma lei fundamental "nos raros e excepcionais casos em que o Parlamento excede a sua autoridade".

As leis fundamentais cumprem o papel da Constituição em Israel.

A reforma judicial desencadeou um amplo movimento de protesto com dezenas de milhares de pessoas se manifestando quase todos os sábados em muitas cidades do país, incluindo Tel Aviv.

Segundo o governo de coalizão - que reúne partidos de direita, extrema direita e religiosos ultraortodoxos - a disposição busca corrigir um suposto desequilíbrio ao reforçar o poder dos parlamentares sobre o dos magistrados.

O governo de coalizão é o mais à direita na história de Israel.

Os opositores à reforma, por outro lado, acusam Netanyahu, que é réu por corrupção, de querer usar a medida para suavizar uma eventual condenação contra si, o que o político nega.

Israel não tem uma Constituição, nem o equivalente a uma Câmara alta do Parlamento, e a doutrina da "razoabilidade" tem sido utilizada precisamente para que os juízes possam determinar se um governo excede as suas prerrogativas.

(B.Hartmann--BBZ)