Berliner Boersenzeitung - Ex-banqueiro uruguaio, Juan Peirano Basso, é preso a pedido do Paraguai

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Ex-banqueiro uruguaio, Juan Peirano Basso, é preso a pedido do Paraguai
Ex-banqueiro uruguaio, Juan Peirano Basso, é preso a pedido do Paraguai / foto: MIGUEL ROJO - AFP/Arquivos

Ex-banqueiro uruguaio, Juan Peirano Basso, é preso a pedido do Paraguai

O ex-banqueiro uruguaio Juan Peirano Basso foi preso na quinta-feira (18) no Uruguai, que atendeu ao pedido de prisão internacional feito pelo Paraguai, informaram fontes judiciais.

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Peirano Basso deve ser apresentado nesta sexta-feira ao Ministério Público e em seguida a um juiz, que definirá sua situação.

A Justiça do Paraguai acusa-o de fraudes milionárias no Banco Alemão e a uma empresa financeira vinculada. Seu irmão, José Peirano Basso, foi extraditado para o Paraguai em maio de 2023 pelo mesmo caso.

A quebra do Banco Alemão no Paraguai em 2002 afetou políticos, autoridades e empresários vinculados ao governo paraguaio da época.

Juan Peirano Basso integrava, junto com seu pai, Jorge Peirano Facio, e seus irmãos Jorge, Dante e José, o chamado Grupo Velox, também conhecido como Grupo Peirano, proprietário do Banco de Montevidéu (Uruguai), Banco Velox (Argentina), Banco Alemão (Paraguai) e Trade&Commerce Bank (TCB, Ilhas Cayman). Além disso, tinha participação na rede de supermercados Santa Isabel, no Chile.

O grupo entrou em colapso com a crise financeira argentina de 2001. Começou com um problema de liquidez no TCB, assistido pelos demais bancos do grupo, que também acabaram ficando sem liquidez. Como consequência, foram liquidados por autoridades bancárias de cada país.

O Banco de Montevidéu foi suspenso pelo Banco Central do Uruguai em julho de 2002, dando início a uma crise que gerou a perda de 45% dos depósitos e 80% das reservas do Uruguai naquele ano.

Jorge Peirano Facio e seus filhos Dante, Jorge e José foram processados e presos no Uruguai em 2002.

O pai morreu na prisão no ano seguinte enquanto aguardava julgamento. Seus filhos permaneceram presos até 2007, quando entraram em liberdade condicional depois que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) condenou o Estado uruguaio pela duração do processo.

Em 2013, Dante e José Peirano Basso foram finalmente condenados a nove anos de prisão pelo crime de insolvência empresarial fraudulenta. Seu outro irmão, Jorge, foi condenado a seis anos de prisão. Mas eles não voltaram à prisão, porque tinham cumprido mais da metade da pena preventivamente.

Juan Peirano Basso fugiu para os Estados Unidos, onde foi preso em 2006 em Miami, depois de permanecer foragido por quatro anos. Foi extraditado em 2008 para o Uruguai, onde ficou preso pelo crime de "insolvência empresarial fraudulenta" até 2011, quando a Suprema Corte de Justiça concedeu-lhe "liberdade por graça".

(K.Lüdke--BBZ)