Berliner Boersenzeitung - Mundo registra o recorde de 76 milhões de deslocados internos

EUR -
AED 3.760259
AFN 73.114004
ALL 98.047627
AMD 411.63434
ANG 1.853153
AOA 933.655839
ARS 1062.446975
AUD 1.664744
AWG 1.845302
AZN 1.734596
BAM 1.952169
BBD 2.076138
BDT 125.436682
BGN 1.952674
BHD 0.385483
BIF 3041.742213
BMD 1.023746
BND 1.406284
BOB 7.104785
BRL 6.269592
BSD 1.028287
BTN 88.4924
BWP 14.472081
BYN 3.365041
BYR 20065.417356
BZD 2.065458
CAD 1.476702
CDF 2938.150078
CHF 0.938173
CLF 0.037452
CLP 1033.409907
CNY 7.506818
CNH 7.535926
COP 4452.318473
CRC 519.034571
CUC 1.023746
CUP 27.129263
CVE 110.060283
CZK 25.083306
DJF 183.109408
DKK 7.458448
DOP 63.122589
DZD 139.098271
EGP 51.812439
ERN 15.356187
ETB 129.0287
FJD 2.394233
FKP 0.810788
GBP 0.839136
GEL 2.892117
GGP 0.810788
GHS 15.166789
GIP 0.810788
GMD 73.193737
GNF 8891.461453
GTQ 7.93524
GYD 215.129848
HKD 7.971837
HNL 26.150359
HRK 7.343232
HTG 134.330139
HUF 413.048154
IDR 16704.61351
ILS 3.772109
IMP 0.810788
INR 88.242279
IQD 1346.994525
IRR 43086.892522
ISK 144.593486
JEP 0.810788
JMD 161.240086
JOD 0.726244
JPY 161.479551
KES 133.102423
KGS 89.066021
KHR 4156.269139
KMF 489.401425
KPW 921.370633
KRW 1509.129278
KWD 0.315824
KYD 0.856906
KZT 542.670606
LAK 22436.26746
LBP 92079.827079
LKR 302.896598
LRD 192.282346
LSL 19.54265
LTL 3.022855
LVL 0.619253
LYD 5.082546
MAD 10.334577
MDL 19.218253
MGA 4868.94353
MKD 61.415764
MMK 3325.086371
MNT 3478.688039
MOP 8.245762
MRU 41.037668
MUR 47.942061
MVR 15.769148
MWK 1782.983565
MXN 21.212247
MYR 4.60327
MZN 65.41703
NAD 19.54265
NGN 1588.311249
NIO 37.839616
NOK 11.666059
NPR 141.58764
NZD 1.841949
OMR 0.393698
PAB 1.028287
PEN 3.869303
PGK 4.122332
PHP 60.410192
PKR 286.367642
PLN 4.266779
PYG 8073.982004
QAR 3.748727
RON 4.972438
RSD 116.867621
RUB 104.272134
RWF 1430.3395
SAR 3.842769
SBD 8.63982
SCR 14.702652
SDG 615.271588
SEK 11.48309
SGD 1.404016
SHP 0.810788
SLE 23.289945
SLL 21467.440306
SOS 587.607023
SRD 35.938613
STD 21189.470783
SVC 8.997265
SYP 2572.192242
SZL 19.538657
THB 35.552667
TJS 11.218234
TMT 3.58311
TND 3.300661
TOP 2.397719
TRY 36.274543
TTD 6.980017
TWD 33.897555
TZS 2588.086035
UAH 43.484317
UGX 3801.92823
USD 1.023746
UYU 44.89649
UZS 13323.218171
VES 55.089068
VND 25972.430526
VUV 121.54115
WST 2.828392
XAF 654.739154
XAG 0.033674
XAU 0.000381
XCD 2.766724
XDR 0.791827
XOF 654.739154
XPF 119.331742
YER 255.16866
ZAR 19.583741
ZMK 9214.956477
ZMW 28.405165
ZWL 329.645725
Mundo registra o recorde de 76 milhões de deslocados internos
Mundo registra o recorde de 76 milhões de deslocados internos / foto: - - AFP

Mundo registra o recorde de 76 milhões de deslocados internos

Os conflitos em Gaza, Sudão e República Democrática do Congo (RDC) aumentaram o número de deslocados internos no mundo ao nível recorde de 75,9 milhões no final de 2023, anunciou o Centro de Monitoramento de Deslocamentos Internos (IDMC, na sigla em inglês).

Tamanho do texto:

O número de pessoas deslocadas aumentou 50% nos últimos cinco anos, afirmou a ONG em seu relatório anual publicado nesta terça-feira (14) na cidade suíça de Genebra.

No final de 2022, o mundo registrava 71,1 milhões de deslocados internos, segundo o IDMC.

Ao contrário dos refugiados, que fogem para o exterior, os deslocados internos permanecem no seu país, mas são obrigados a abandonar suas casas.

A violência e os conflitos são os principais fatores dos deslocamentos forçados (68,3 milhões), enquanto as catástrofes obrigaram 7,7 milhões de pessoas a abandonar suas casas.

Nos últimos cinco anos, o número de pessoas deslocadas devido à violência e aos conflitos aumentou em 22,6 milhões. As altas mais expressivas aconteceram em 2022 e 2023.

Com 9,1 milhões de deslocados, o Sudão tem o maior número de pessoas nesta situação desde que o IDMC iniciou o balanço em 2008.

O IDMC destaca que metade das pessoas deslocadas vivem na região da África subsaariana.

"Nos últimos dois anos, constatamos um número alarmante de pessoas obrigadas a fugir das suas casas devido a conflitos e à violência, inclusive em regiões onde a tendência parecia melhorar", declarou Alexandra Bilak, diretora do IDMC.

"Os conflitos e a destruição provocados impedem que milhões de pessoas reconstruam suas vidas, muitas vezes durante anos", acrescentou.

- "Veredito contundente" -

A ONG não monitora apenas o número de pessoas deslocadas, mas também o número de vezes que os cidadãos afetados precisam mudar de abrigo dentro das fronteiras de seu país.

Como exemplo, na cidade de Rafah, em Gaza, alvo de ordens de evacuação parcial do Exército israelense, alguns moradores já acumulam cinco ou seis deslocamentos internos, afirmou a ONG na semana passada.

Em 2023, o IDMC registrou 46,9 milhões de deslocamentos forçados de pessoas: 20,5 milhões devido aos conflitos e à violência e 26,4 milhões por culpa de catástrofes naturais.

Os conflitos no Sudão, na RDC e nos Territórios Palestinos provocaram quase dois terços dos deslocamentos forçados motivados pela violência em 2023.

Na Faixa de Gaza, no final do ano passado havia 1,7 milhão de deslocados, mas o número de deslocamentos em 2023 foi o dobro (3,4 milhões).

A guerra começou em outubro com o ataque sem precedentes do movimento islamista palestino Hamas contra o sul de Israel, que respondeu com uma campanha aérea e terrestre contra a Faixa de Gaza.

Ao longo do ano passado, o conflito entre dois generais rivais no Sudão provocou seis milhões de deslocamentos forçados, número que supera o total registrado nos 14 anos anteriores no país.

Este é o segundo número mais elevado de deslocamentos forçados em um ano, superado apenas pelos 16,9 milhões registrados na Ucrânia em 2022, quando começou a invasão das tropas da Rússia.

Dos 26,4 milhões de deslocamentos forçados provocados por catástrofes, um terço aconteceu na China e na Turquia devido a fenômenos meteorológicos violentos e terremotos de grande magnitude.

"Nunca registramos tantas pessoas forçadas a abandonar suas casas e comunidades. É um veredito contundente das falhas na prevenção de conflitos e na promoção da paz", afirmou o diretor do Conselho Norueguês para os Refugiados, Jan Egeland.

Esta ONG criou o IDMC em 1998.

"O sofrimento e os deslocamentos perduram mais do que o ciclo atual. Com muita frequência, a situação é enfrentada com silêncio e negligência. A falta de proteção e assistência sofrida por milhões de pessoas não pode continuar", disse Egeland.

(P.Werner--BBZ)