Berliner Boersenzeitung - Espanha vota lei de moradia durante ano eleitoral

EUR -
AED 3.813361
AFN 72.675498
ALL 98.017403
AMD 415.302628
ANG 1.8729
AOA 946.853326
ARS 1074.289631
AUD 1.663635
AWG 1.86879
AZN 1.761137
BAM 1.950093
BBD 2.09825
BDT 126.263533
BGN 1.954464
BHD 0.391335
BIF 3014.462146
BMD 1.038217
BND 1.412913
BOB 7.181295
BRL 6.352639
BSD 1.039204
BTN 89.078318
BWP 14.393502
BYN 3.400895
BYR 20349.047037
BZD 2.090553
CAD 1.491746
CDF 2979.681792
CHF 0.939311
CLF 0.037913
CLP 1046.138231
CNY 7.578876
CNH 7.630379
COP 4511.933983
CRC 530.071734
CUC 1.038217
CUP 27.512742
CVE 111.97179
CZK 25.162735
DJF 184.511572
DKK 7.459296
DOP 63.902213
DZD 140.793648
EGP 52.581832
ERN 15.57325
ETB 133.490828
FJD 2.408922
FKP 0.822249
GBP 0.829753
GEL 2.922573
GGP 0.822249
GHS 15.272177
GIP 0.822249
GMD 75.258417
GNF 8975.382975
GTQ 8.016886
GYD 217.413169
HKD 8.072156
HNL 26.412704
HRK 7.447031
HTG 135.728676
HUF 416.564212
IDR 16777.581638
ILS 3.766328
IMP 0.822249
INR 89.014674
IQD 1361.374978
IRR 43626.903307
ISK 145.101529
JEP 0.822249
JMD 162.172436
JOD 0.736407
JPY 163.655176
KES 134.244227
KGS 90.325107
KHR 4190.917038
KMF 497.762736
KPW 934.394436
KRW 1518.199853
KWD 0.320217
KYD 0.866003
KZT 549.380772
LAK 22673.428406
LBP 93059.597014
LKR 307.304002
LRD 192.774207
LSL 19.259472
LTL 3.065584
LVL 0.628006
LYD 5.131206
MAD 10.388548
MDL 19.350211
MGA 4800.114408
MKD 61.510584
MMK 3372.087296
MNT 3527.860162
MOP 8.321009
MRU 41.30591
MUR 48.536726
MVR 15.992952
MWK 1802.004585
MXN 21.132361
MYR 4.683393
MZN 66.345918
NAD 19.25864
NGN 1602.716034
NIO 38.238097
NOK 11.726839
NPR 142.527076
NZD 1.841615
OMR 0.399689
PAB 1.039194
PEN 3.909827
PGK 4.163915
PHP 60.298603
PKR 289.51868
PLN 4.253211
PYG 8175.429169
QAR 3.787716
RON 4.974303
RSD 117.042293
RUB 111.608869
RWF 1450.218829
SAR 3.897675
SBD 8.703947
SCR 14.854067
SDG 624.490175
SEK 11.482645
SGD 1.415458
SHP 0.822249
SLE 23.672896
SLL 21770.887932
SOS 593.887744
SRD 36.297612
STD 21488.98924
SVC 9.09261
SYP 2608.550822
SZL 19.252493
THB 35.938391
TJS 11.342797
TMT 3.644141
TND 3.321125
TOP 2.431606
TRY 36.657769
TTD 7.048678
TWD 34.021117
TZS 2581.16137
UAH 43.908329
UGX 3835.774704
USD 1.038217
UYU 45.637542
UZS 13437.258626
VES 54.969284
VND 26349.939479
VUV 123.259164
WST 2.868372
XAF 654.071227
XAG 0.034585
XAU 0.000394
XCD 2.805832
XDR 0.800285
XOF 654.077509
XPF 119.331742
YER 259.943481
ZAR 19.308442
ZMK 9345.193688
ZMW 28.993408
ZWL 334.305349
Espanha vota lei de moradia durante ano eleitoral
Espanha vota lei de moradia durante ano eleitoral / foto: Thomas Coex - AFP

Espanha vota lei de moradia durante ano eleitoral

Os deputados da Espanha aprovaram nesta quinta-feira (27) uma lei de moradia destinada a limitar os preços dos aluguéis e tentar resolver uma crise imobiliária, uma iniciativa do governo esquerdista em pleno ano eleitoral.

Tamanho do texto:

Apresentado pelo executivo como "a primeira lei de moradia" na Espanha desde o fim da ditadura de Francisco Franco - em 1975 -, o texto recebeu 175 votos a favor, 167 contra e uma abstenção. Seguirá para o Senado, onde receberá sua ratificação final.

A escalada dos preços dos aluguéis é um assunto muito delicado em um país que sofreu muito com o estouro da bolha imobiliária ligada à crise financeira de 2008, quando muitas famílias tiveram que vender ou abandonar suas casas por não conseguirem arcar com as hipotecas.

Nesse contexto, o texto prevê desvincular os aumentos dos aluguéis do índice de preços ao consumidor, limitando-o a 3% em 2024, antes de definir um novo índice para 2025.

O governo do socialista Pedro Sánchez quer que a lei entre em vigor antes das eleições locais e regionais em 28 de maio, prelúdio das legislativas do final do ano, as quais a direita se apresenta como favorita na maioria das pesquisas.

Sánchez usa a habitação como tema de campanha, ao "devolvê-la ao (...) eixo direita-esquerda, um eixo onde tem mais a ganhar do que a perder, depois de algumas semanas de ruína em termos de controle de agenda", especialmente pela polêmica criada em torno de uma lei sobre crimes sexuais, estimou o analista político Pablo Simón em uma reunião com correspondentes.

Com esta legislação "estamos construindo a base para uma nova política de moradia que responda ao problema real que os cidadãos sofrem, que é a origem de 70% da desigualdade que especialmente nossos jovens sofrem", disse Sánchez a repórteres após a votação.

Inserida nas reformas que o país prometeu a Bruxelas em troca de fundos do grande plano europeu de recuperação econômica pós-covid, a legislação deve amparar pessoas que não podem pagar por uma casa, limitando a especulação imobiliária e aumentando a oferta em zonas "tensas" (com maior demanda).

Para regular os aluguéis, a proposta dá às autoridades regionais o poder de designar áreas "tensas", onde as pessoas são forçadas a sair por causa dos preços altos.

Além disso, a lei penaliza os proprietários que deixam vários imóveis vazios, amplia o congelamento de despejos para inquilinos vulneráveis e exige que as pessoas ameaçadas de despejo sejam informadas da data e hora exatas em que devem deixar a propriedade.

Pedro Sánchez disse nesta semana que o governo colocou a "política de moradia" entre "suas principais prioridades". Ele também admitiu que a lei "não é suficiente" para resolver a crise.

"Portanto, devemos aumentar a oferta de moradias públicas, passar desses embaraçosos 3% de imóveis públicos do total dos parques de habitação, para os 20% dos países mais avançados", afirmou o líder.

Nos dias que antecederam a votação desta quinta-feira, Sánchez fez uma série de anúncios para oferecer um total de 113.000 novas casas sociais, principalmente por meio de imóveis nas mãos do Sareb - banco público encarregado de revender ativos imobiliários "tóxicos" após a crise financeira.

Os anúncios de Sánchez foram criticados pelo Partido Popular (PP), principal formação da oposição de direita. Eles consideram que não resolverão o problema a longo prazo.

Para o presidente espanhol, por outro lado, será "uma oportunidade fantástica para os okupas (termo libertário derivado da palavra ocupação)", já que "dificulta e atrasa" o despejo de casas ocupadas, informou seu porta-voz, Borja Sémper.

(G.Gruner--BBZ)