Berliner Boersenzeitung - EUA enviará 1.500 militares adicionais à fronteira com o México

EUR -
AED 4.081513
AFN 77.230118
ALL 99.042862
AMD 430.140447
ANG 2.003297
AOA 1032.870816
ARS 1069.272543
AUD 1.642244
AWG 2.001578
AZN 1.891198
BAM 1.953279
BBD 2.244384
BDT 132.82382
BGN 1.955628
BHD 0.418727
BIF 3214.74806
BMD 1.111216
BND 1.437883
BOB 7.68095
BRL 6.070127
BSD 1.111556
BTN 93.071223
BWP 14.684447
BYN 3.637804
BYR 21779.834762
BZD 2.240568
CAD 1.512215
CDF 3189.190401
CHF 0.941761
CLF 0.037483
CLP 1034.264491
CNY 7.869634
CNH 7.889245
COP 4656.273092
CRC 575.347202
CUC 1.111216
CUP 29.447226
CVE 110.581035
CZK 25.072369
DJF 197.485658
DKK 7.459843
DOP 66.72826
DZD 146.835789
EGP 53.922652
ERN 16.668241
ETB 129.160898
FJD 2.451457
FKP 0.846257
GBP 0.841741
GEL 2.980835
GGP 0.846257
GHS 17.457112
GIP 0.846257
GMD 76.673956
GNF 9612.018347
GTQ 8.597828
GYD 232.625627
HKD 8.660018
HNL 27.735577
HRK 7.55517
HTG 146.669414
HUF 394.304073
IDR 17004.939355
ILS 4.199563
IMP 0.846257
INR 93.080735
IQD 1455.693038
IRR 46787.751798
ISK 152.292299
JEP 0.846257
JMD 174.634647
JOD 0.787521
JPY 158.672729
KES 143.346323
KGS 93.744637
KHR 4522.64896
KMF 491.711705
KPW 1000.093823
KRW 1476.253041
KWD 0.338843
KYD 0.92633
KZT 532.423365
LAK 24568.987385
LBP 99509.397658
LKR 337.191845
LRD 216.687298
LSL 19.545888
LTL 3.281132
LVL 0.672163
LYD 5.283827
MAD 10.841857
MDL 19.313599
MGA 5067.145444
MKD 61.530629
MMK 3609.186415
MNT 3775.91212
MOP 8.922126
MRU 44.114338
MUR 50.948991
MVR 17.057703
MWK 1928.515872
MXN 21.403543
MYR 4.724337
MZN 71.006746
NAD 19.546773
NGN 1821.761212
NIO 40.848097
NOK 11.769856
NPR 148.920849
NZD 1.788863
OMR 0.42778
PAB 1.111546
PEN 4.195007
PGK 4.36469
PHP 62.030859
PKR 309.085048
PLN 4.273859
PYG 8666.738233
QAR 4.04566
RON 4.975249
RSD 117.057684
RUB 104.038142
RWF 1489.029519
SAR 4.170346
SBD 9.246166
SCR 14.965422
SDG 668.391412
SEK 11.34546
SGD 1.440891
SHP 0.846257
SLE 25.38829
SLL 23301.639441
SOS 634.504739
SRD 33.417049
STD 22999.928891
SVC 9.726099
SYP 2791.963614
SZL 19.545971
THB 37.115306
TJS 11.838011
TMT 3.900368
TND 3.36811
TOP 2.611133
TRY 37.856354
TTD 7.550121
TWD 35.523332
TZS 3027.441423
UAH 46.079379
UGX 4134.627366
USD 1.111216
UYU 45.549582
UZS 14162.448707
VEF 4025438.551901
VES 40.818578
VND 27363.69546
VUV 131.925803
WST 3.108586
XAF 655.129292
XAG 0.036848
XAU 0.000435
XCD 3.003117
XDR 0.823859
XOF 655.049687
XPF 119.331742
YER 278.192985
ZAR 19.512729
ZMK 10002.272396
ZMW 29.428495
ZWL 357.811118
EUA enviará 1.500 militares adicionais à fronteira com o México
EUA enviará 1.500 militares adicionais à fronteira com o México / foto: Guillermo Arias - AFP/Arquivos

EUA enviará 1.500 militares adicionais à fronteira com o México

Os Estados Unidos vão enviar 1.500 militares adicionais à fronteira com o México, mas os soldados "não participarão diretamente em atividades de manutenção da ordem", diante de um aumento previsível de migrantes ao fim de uma norma que permite bloquear muitas tentativas de entrada.

Tamanho do texto:

Em 11 de maio, será suspensa uma polêmica regulamentação sanitária conhecida como Título 42, que permite o bloqueio ou a expulsão imediata da grande maioria dos migrantes que chegam à fronteira sem visto ou documentação necessária para entrar em território americano.

Desde que esta regra entrou em vigor com a suposta intenção de conter a pandemia, as autoridades americanas impediram mais de 2,7 milhões de pedidos de asilo. Só em março, mais de 160 mil migrantes tentaram entrar nos EUA.

O governo do presidente Joe Biden, candidato à reeleição em 2024, sabe que a suspensão do Título 42 irá fazer disparar o número de travessias na fronteira, e tenta se preparar para o inevitável.

"A pedido do Departamento de Segurança Interna" (DHS, sigla em inglês), o secretário de Defesa, Lloyd Austin, "aprovou um aumento temporário (...) de 1.500 militares adicionais para complementar os esforços do Escritório de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP)", disse o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, em um comunicado.

Funcionários do Departamento de Defesa "apoiam o CBP na fronteira há quase duas décadas", de modo que "se trata de uma prática comum", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em coletiva de imprensa.

Segundo o Pentágono, os militares ficarão a cargo por 90 dias de trabalhos de detecção, monitoramento ou registro de dados até que o CBP possa assumir essas responsabilidades contratando novos funcionários.

"Os militares não participarão diretamente das atividades de manutenção da ordem", afirmou Ryder.

Em comunicado, o Departamento de Segurança Interna reconheceu ter solicitado ajuda "devido à antecipação de um aumento da migração", mas concorda que o pessoal do Departamento de Defesa "não interagirá com migrantes ou outras pessoas sob custódia do DHS".

- Bateria de medidas -

Consciente de que o tempo está se esgotando, o DHS tenta resolver o problema em várias frentes.

No final de abril, anunciou várias medidas, como a abertura de centros na Colômbia e na Guatemala para pré-selecionar migrantes que poderão entrar no país.

Também promete "simplificar" os processos de permissão de reagrupamento familiar para cubanos e haitianos e os estenderá a cidadãos de El Salvador, Guatemala, Honduras e Colômbia.

O aplicativo CBP One permanecerá ativo para que os migrantes possam agendar um horário e local do México para comparecer a um porto de entrada.

E a entrada por cotas de migrantes de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela também será mantida.

Mas Washington alerta há meses que "a fronteira não estará aberta" e aplicará o Título 8, que permite a expulsão de todos os migrantes que não tenham autorização de entrada e, ao contrário do Título 42, os penalizará com a proibição de reentrada de pelo menos cinco anos, se tentarem novamente, bem como possíveis processos criminais.

Nada disso seria necessário, insiste a Casa Branca, se o Congresso "fizesse seu trabalho", disse Karine Jean-Pierre nesta terça-feira, em uma crítica aos republicanos, que se opõem à reforma migratória e que acusam Biden de não saber administrar o "caos na fronteira".

Biden pôs fim à construção do muro que seu antecessor, o republicano Donald Trump, queria erguer na fronteira com o México, mas quebrou sua promessa de promover uma reforma migratória para abrir caminho à cidadania para milhões de migrantes.

O espaço de manobra de Biden tem sido muito limitado desde o início de seu mandato e principalmente agora, com o Congresso dividido: o Senado nas mãos dos democratas e a Câmara dos Representantes (baixa) com uma estreita maioria republicana.

O presidente democrata também sofre com a oposição dos republicanos radicais que governam alguns estados e com uma Suprema Corte claramente conservadora.

(G.Gruner--BBZ)