Berliner Boersenzeitung - Inflação no Brasil cai para 3,94% em 12 meses

EUR -
AED 3.873085
AFN 71.98403
ALL 98.091865
AMD 410.865926
ANG 1.906142
AOA 961.670233
ARS 1056.356293
AUD 1.632295
AWG 1.89276
AZN 1.796773
BAM 1.955638
BBD 2.135523
BDT 126.389518
BGN 1.955738
BHD 0.396967
BIF 3123.440963
BMD 1.054463
BND 1.417882
BOB 7.308394
BRL 6.112667
BSD 1.057612
BTN 88.859931
BWP 14.458801
BYN 3.461213
BYR 20667.465977
BZD 2.131923
CAD 1.486845
CDF 3021.035587
CHF 0.936631
CLF 0.03727
CLP 1028.384713
CNY 7.626405
CNH 7.630566
COP 4744.106555
CRC 538.255361
CUC 1.054463
CUP 27.943258
CVE 110.255856
CZK 25.271148
DJF 188.334381
DKK 7.463529
DOP 63.724715
DZD 140.438353
EGP 51.981689
ERN 15.816938
ETB 128.080678
FJD 2.399904
FKP 0.832305
GBP 0.835979
GEL 2.883997
GGP 0.832305
GHS 16.895599
GIP 0.832305
GMD 74.867216
GNF 9114.244125
GTQ 8.168323
GYD 221.171657
HKD 8.209133
HNL 26.709785
HRK 7.521754
HTG 139.038469
HUF 408.314303
IDR 16764.161957
ILS 3.948029
IMP 0.832305
INR 89.078624
IQD 1385.485097
IRR 44384.968904
ISK 145.147177
JEP 0.832305
JMD 167.96607
JOD 0.747724
JPY 162.746281
KES 136.968641
KGS 91.215016
KHR 4272.645655
KMF 491.985906
KPW 949.015895
KRW 1471.950676
KWD 0.32429
KYD 0.881427
KZT 525.596411
LAK 23240.072622
LBP 94711.445261
LKR 308.984375
LRD 194.603861
LSL 19.241504
LTL 3.113554
LVL 0.637834
LYD 5.165572
MAD 10.544126
MDL 19.217406
MGA 4919.592002
MKD 61.604891
MMK 3424.85323
MNT 3583.063688
MOP 8.480797
MRU 42.220499
MUR 49.781576
MVR 16.291845
MWK 1833.947905
MXN 21.463322
MYR 4.713979
MZN 67.384089
NAD 19.241504
NGN 1756.545202
NIO 38.916773
NOK 11.69185
NPR 142.176209
NZD 1.797139
OMR 0.405466
PAB 1.057612
PEN 4.015067
PGK 4.252647
PHP 61.930171
PKR 293.652946
PLN 4.319842
PYG 8252.315608
QAR 3.85558
RON 4.982551
RSD 116.987298
RUB 105.311966
RWF 1452.579533
SAR 3.960703
SBD 8.847383
SCR 14.594154
SDG 634.2631
SEK 11.576538
SGD 1.416885
SHP 0.832305
SLE 23.83472
SLL 22111.557433
SOS 604.449871
SRD 37.238876
STD 21825.245831
SVC 9.254233
SYP 2649.368641
SZL 19.234405
THB 36.739624
TJS 11.274465
TMT 3.701164
TND 3.336823
TOP 2.469661
TRY 36.323111
TTD 7.181404
TWD 34.245573
TZS 2813.266686
UAH 43.686277
UGX 3881.678079
USD 1.054463
UYU 45.386236
UZS 13537.877258
VES 48.222799
VND 26772.804141
VUV 125.187913
WST 2.943628
XAF 655.902604
XAG 0.034867
XAU 0.000412
XCD 2.849738
XDR 0.796734
XOF 655.902604
XPF 119.331742
YER 263.483869
ZAR 19.17963
ZMK 9491.432086
ZMW 29.037592
ZWL 339.536511
Inflação no Brasil cai para 3,94% em 12 meses
Inflação no Brasil cai para 3,94% em 12 meses / foto: PEDRO LADEIRA - AFP/Arquivos

Inflação no Brasil cai para 3,94% em 12 meses

A inflação acumulada em 12 meses no Brasil continuou caindo em maio e atingiu 3,94% — informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (7).

Tamanho do texto:

A inflação oficial de maio foi de 0,23%, abaixo do 0,61% registrado em abril, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE. No mesmo mês de 2022, os preços no varejo haviam aumentado 0,47%. É o menor acumulado em 12 meses desde outubro de 2020, quando ficou em 3,92%.

Os dados divulgados nesta quarta-feira mostram que as altas de preços voltaram a cair pelo 11º mês consecutivo, cenário que levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a pressionar o Banco Central (BCB) a reduzir a taxa de juros de referência Selic, hoje entre as mais altas do mundo (13,75%).

A desaceleração em maio foi estimulada pelo resultado de alimentos e bebidas, categoria com maior peso no índice, cuja variação foi de 0,16%, ante 0,71% registrado em abril.

O setor de transportes, por sua vez, destacou-se pela queda (-0,57%), consequência da redução das passagens aéreas e dos combustíveis fósseis.

O maior aumento ocorreu na saúde e cuidados pessoais (0,93%), impulsionado pelo aumento dos planos de saúde.

O dado oficial ficou abaixo da previsão do mercado, que previa alta de 0,37% para o quinto mês do ano, segundo a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta semana.

Enquanto isso, a expectativa para este ano se situava em 5,69%, abaixo das semanas anteriores, mas ainda acima do teto da meta do BCB (4,75%).

A taxa de inflação está na mira da autoridade monetária, que mantém as taxas altas para alinhar essas projeções com seus objetivos.

- Críticas -

O governo Lula reforçou as críticas ao nível da taxa de referência, que encarece o crédito para empresas e famílias, e dificulta o crescimento.

"Não há nenhuma explicação para a gente ter o juro mais alto do mundo, de 13,75%. Para que esse juro tão alto? Quem ganha com isso?", questionou Lula na terça-feira, durante um ato em Pernambuco.

O presidente do BCB, Roberto Campos Neto, defendeu nesta semana que os juros altos se explicam porque "o governo deve muito (dinheiro). Se devesse menos, o juro seria mais baixo".

Gustavo Sung, economista-chefe da empresa de investimentos Suno Research, disse que o "resfriamento significativo" da inflação mostrado na quarta-feira "pode ajudar positivamente o Banco Central" a cortar a Selic.

Ele avaliou, porém, que o corte pode começar em agosto, e não na próxima reunião deste mês do Comitê de Política Monetária do BCB.

O BCB "só dará início ao processo de cortes na taxa de juros quando tiver certeza de que a inflação está em trajetória estável e em direção à meta, às expectativas ancoradas – já vem dando sinais de arrefecimento – e sem grandes choques que o façam mudar de rota no meio do caminho", explicou Sung.

(Y.Yildiz--BBZ)