Berliner Boersenzeitung - Bancos centrais divergem sobre taxas de juros diante de desafios econômicos

EUR -
AED 3.866721
AFN 72.029188
ALL 98.712614
AMD 411.093415
ANG 1.902173
AOA 960.099291
ARS 1060.367779
AUD 1.625101
AWG 1.897565
AZN 1.79379
BAM 1.96341
BBD 2.13096
BDT 126.118842
BGN 1.956098
BHD 0.396849
BIF 3117.985438
BMD 1.05274
BND 1.421108
BOB 7.293304
BRL 6.131373
BSD 1.055391
BTN 88.963827
BWP 14.39881
BYN 3.453988
BYR 20633.713106
BZD 2.127446
CAD 1.479743
CDF 3022.41813
CHF 0.92937
CLF 0.037241
CLP 1027.811696
CNY 7.61142
CNH 7.640506
COP 4636.058458
CRC 539.295454
CUC 1.05274
CUP 27.897622
CVE 110.694055
CZK 25.296323
DJF 187.938457
DKK 7.459245
DOP 63.627226
DZD 140.712401
EGP 52.269513
ERN 15.791107
ETB 132.073623
FJD 2.391037
FKP 0.830946
GBP 0.834771
GEL 2.874011
GGP 0.830946
GHS 16.570227
GIP 0.830946
GMD 74.744913
GNF 9094.24968
GTQ 8.145573
GYD 220.805852
HKD 8.192084
HNL 26.693465
HRK 7.50947
HTG 138.518218
HUF 411.987346
IDR 16703.938226
ILS 3.846424
IMP 0.830946
INR 88.874613
IQD 1382.558854
IRR 44307.209878
ISK 144.709549
JEP 0.830946
JMD 166.655965
JOD 0.746708
JPY 159.342706
KES 136.326685
KGS 91.39283
KHR 4236.460936
KMF 493.682437
KPW 947.466019
KRW 1467.451785
KWD 0.32377
KYD 0.879509
KZT 526.982606
LAK 23095.519166
LBP 94512.534405
LKR 307.341267
LRD 189.444294
LSL 19.097322
LTL 3.108469
LVL 0.636792
LYD 5.164016
MAD 10.580009
MDL 19.28776
MGA 4928.101521
MKD 61.530351
MMK 3419.259964
MNT 3577.212042
MOP 8.45979
MRU 41.979111
MUR 49.183812
MVR 16.26502
MWK 1830.093516
MXN 21.799423
MYR 4.676801
MZN 67.252665
NAD 19.097322
NGN 1776.510048
NIO 38.840548
NOK 11.693731
NPR 142.341722
NZD 1.788174
OMR 0.4053
PAB 1.055396
PEN 3.982637
PGK 4.254491
PHP 61.84532
PKR 293.247339
PLN 4.312081
PYG 8235.92277
QAR 3.848115
RON 4.977885
RSD 117.00899
RUB 116.98192
RWF 1454.136291
SAR 3.955406
SBD 8.833114
SCR 13.836098
SDG 633.227205
SEK 11.523024
SGD 1.413622
SHP 0.830946
SLE 23.894359
SLL 22075.446159
SOS 603.137786
SRD 37.272322
STD 21789.602143
SVC 9.234794
SYP 2645.04185
SZL 19.103044
THB 36.323231
TJS 11.277111
TMT 3.695119
TND 3.335127
TOP 2.465623
TRY 36.474721
TTD 7.175814
TWD 34.203641
TZS 2784.498641
UAH 43.85147
UGX 3910.155922
USD 1.05274
UYU 44.974322
UZS 13524.421203
VES 49.16164
VND 26723.816694
VUV 124.983463
WST 2.938821
XAF 658.509409
XAG 0.034503
XAU 0.000397
XCD 2.845084
XDR 0.807329
XOF 658.509409
XPF 119.331742
YER 263.106213
ZAR 19.104871
ZMK 9475.929173
ZMW 29.102804
ZWL 338.982
Bancos centrais divergem sobre taxas de juros diante de desafios econômicos
Bancos centrais divergem sobre taxas de juros diante de desafios econômicos / foto: Mandel NGAN - AFP

Bancos centrais divergem sobre taxas de juros diante de desafios econômicos

Em Frankfurt, as taxas de juros subiram; em Washington, não foram alteradas; em Pequim, foram reduzidas. Os bancos centrais de três regiões-chave tomaram decisões de política monetária divergentes nesta semana, de acordo com desafios próprios, movimentos que refletem os diferentes ventos que sopram na zona do euro, nos Estados Unidos e na China.

Tamanho do texto:

O Federal Reserve (Fed, banco central) dos Estados Unidos começou a aumentar os juros rapidamente e de forma agressiva em março do ano passado, enquanto o Banco Central Europeu (BCE) foi mais gradual no aperto de sua política monetária.

"Não sei quem tem mais a fazer, mas, certamente, o Fed fez mais do que o BCE", afirmou Joseph Gagnon, pesquisador do Peterson Institute for International Economics (PIIE), à AFP.

A situação da China, por sua vez, é bem diferente dos Estados Unidos e da zona do euro. Pequim reduz as taxas para impulsionar o crescimento econômico lento e conter o desemprego juvenil crescente.

- Aumentar, reduzir, pausar -

O Fed pausou na quarta-feira sua estratégia de aumentos dos juros e os manteve em uma faixa de 5,0% a 5,25%. "Isto dá à economia um pouco mais de tempo para se ajustar, enquanto tomamos nossas decisões futuras", disse o presidente do Fed, Jerome Powell, acrescentando que deve haver novos aumentos.

A estratégia usada pelo Fed foi rapidamente copiada por países como os Emirados Árabes, cujas moedas estão vinculadas ao dólar americano. Por outro lado, o BCE decidiu, no dia seguinte, aumentar os juros em um quarto de ponto percentual para combater a inflação, elevando sua taxa de referência para 3,5%, o nível mais alto em 22 anos. Além disso, o banco indicou que novos aumentos estão no horizonte.

"A menos que haja uma mudança substancial, continuaremos aumentando os juros em nossa próxima reunião", afirmou a presidente do BCE, Christine Lagarde.

O Banco Popular da China (PBoC) reduziu ontem em 10 pontos-base, para 2,65%, a taxa de empréstimo, e alocou o equivalente a 33 bilhões de dólares (cerca de R$ 160 bilhões) "para manter uma liquidez razoável e suficiente no sistema bancário".

- Novos aumentos -

Tanto o Fed quanto o BCE acreditam que um aperto monetário adicional será necessário em breve para controlar a inflação. "Quase todos os participantes do Comitê (de política monetária do Fed) consideram provável que seja apropriado realizar mais algumas elevações nos juros neste ano para reduzir a inflação a 2%", disse Powell na quarta-feira.

Analistas interpretaram os comentários do presidente do Fed como um apoio a um aumento adicional de pelo menos um quarto de ponto percentual. "Nossa referência continua sendo um último aumento de 25 pontos-base em julho, com o Fed mantendo-se em pausa até o começo de 2024", indicaram economistas do Deutsche Bank em um relatório para seus clientes.

Outros esperam mais aumentos nas taxas. "Esperamos aumentos de 25 pontos-base em julho e setembro, embora também seja possível um adiamento para novembro do segundo aumento", detalharam economistas do Bank of America.

Na Europa, analistas afirmam que as previsões econômicas atualizadas do BCE apontam para, pelo menos, mais dois aumentos. "A trajetória revisada para cima da inflação geral e, especialmente, da inflação subjacente até 2025, é um indício surpreendentemente claro de que é improvável que o BCE encerre seu processo de aperto monetário no próximo mês", declarou Marco Valli, economista-chefe para a Europa do UniCredit.

- China e estímulos -

A mensagem vinda da China foi diferente nesta semana. Pequim manteve as taxas baixas em comparação com outras grandes economias, mas a inflação próxima de zero destaca os desafios enfrentados pelos funcionários que tentam estimular o crescimento. "Todos os dados, até agora, mostram sinais consistentes de que o impulso econômico perde força", disse ontem Zhiwei Zhang, presidente da Pinpoint Asset Management.

Juntamente com uma inflação ligeiramente positiva em maio, as exportações caíram e o crescimento da produção industrial desacelerou. As vendas no varejo, que subiram em abril, são, atualmente, "o único motor do crescimento chinês que funciona", afirmou Rob Carnell, pesquisador-chefe para a Ásia-Pacífico da ING.

"Não prevejo uma crise, mas acredito que teremos vários meses - se não um ano ou mais - de crescimento um pouco lento e fraco na China", disse Joseph Gagnou, do PIIE.

da-jul-sbr-tjx/caw/dhw/am/lb

(T.Renner--BBZ)