Berliner Boersenzeitung - Banco Interamericano de Desenvolvimento quer financiar mais projetos na Amazônia

EUR -
AED 3.874129
AFN 71.760983
ALL 98.501428
AMD 413.068904
ANG 1.901768
AOA 960.851959
ARS 1063.429658
AUD 1.625107
AWG 1.901174
AZN 1.790137
BAM 1.960453
BBD 2.130606
BDT 126.100456
BGN 1.953695
BHD 0.397556
BIF 3117.528047
BMD 1.054743
BND 1.41713
BOB 7.292133
BRL 6.146938
BSD 1.055279
BTN 89.100297
BWP 14.416007
BYN 3.453314
BYR 20672.964894
BZD 2.126997
CAD 1.480928
CDF 3028.167286
CHF 0.930964
CLF 0.037363
CLP 1030.947691
CNY 7.643615
CNH 7.651971
COP 4652.69334
CRC 538.984223
CUC 1.054743
CUP 27.950692
CVE 110.525727
CZK 25.305348
DJF 187.911496
DKK 7.458532
DOP 63.611565
DZD 140.829224
EGP 52.36388
ERN 15.821147
ETB 133.379874
FJD 2.391788
FKP 0.832527
GBP 0.833933
GEL 2.879631
GGP 0.832527
GHS 16.408552
GIP 0.832527
GMD 74.886917
GNF 9093.667226
GTQ 8.141321
GYD 220.768694
HKD 8.208069
HNL 26.689339
HRK 7.523756
HTG 138.399761
HUF 413.103319
IDR 16729.649578
ILS 3.857175
IMP 0.832527
INR 89.042255
IQD 1382.393791
IRR 44391.497697
ISK 144.743224
JEP 0.832527
JMD 166.685577
JOD 0.748127
JPY 159.809428
KES 136.641598
KGS 91.553814
KHR 4246.016223
KMF 494.621646
KPW 949.268396
KRW 1469.462772
KWD 0.324249
KYD 0.879374
KZT 530.363683
LAK 23170.43868
LBP 94496.21778
LKR 307.071651
LRD 188.885575
LSL 19.145736
LTL 3.114382
LVL 0.638004
LYD 5.163253
MAD 10.573293
MDL 19.326591
MGA 4937.600837
MKD 61.47573
MMK 3425.764468
MNT 3584.01702
MOP 8.456649
MRU 41.94956
MUR 49.277267
MVR 16.295411
MWK 1829.799092
MXN 21.887608
MYR 4.685695
MZN 67.398531
NAD 19.145736
NGN 1782.547466
NIO 38.832156
NOK 11.696563
NPR 142.555934
NZD 1.787477
OMR 0.40602
PAB 1.055279
PEN 3.971726
PGK 4.254997
PHP 61.968288
PKR 293.223155
PLN 4.309628
PYG 8248.575445
QAR 3.846136
RON 4.976908
RSD 117.002541
RUB 116.965572
RWF 1454.030012
SAR 3.962385
SBD 8.849917
SCR 14.651265
SDG 634.427379
SEK 11.5389
SGD 1.415666
SHP 0.832527
SLE 23.925363
SLL 22117.440574
SOS 603.117017
SRD 37.327888
STD 21831.052794
SVC 9.234002
SYP 2650.073549
SZL 19.142611
THB 36.367648
TJS 11.31739
TMT 3.702148
TND 3.327998
TOP 2.470317
TRY 36.553147
TTD 7.163067
TWD 34.301622
TZS 2790.439997
UAH 43.935626
UGX 3894.149259
USD 1.054743
UYU 45.226259
UZS 13557.854023
VES 49.252486
VND 26774.653767
VUV 125.221221
WST 2.944411
XAF 657.508041
XAG 0.034778
XAU 0.000399
XCD 2.850496
XDR 0.807196
XOF 657.517414
XPF 119.331742
YER 263.606707
ZAR 19.188514
ZMK 9493.950888
ZMW 28.781622
ZWL 339.62685
Banco Interamericano de Desenvolvimento quer financiar mais projetos na Amazônia
Banco Interamericano de Desenvolvimento quer financiar mais projetos na Amazônia / foto: JOEL SAGET - AFP

Banco Interamericano de Desenvolvimento quer financiar mais projetos na Amazônia

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), uma importante fonte de financiamento para a América Latina e o Caribe, quer ser um "guarda-chuva" para todos os projetos relacionados ao clima na Amazônia, afirmou o presidente da instituição, o brasileiro Ilan Goldfajn, em entrevista à AFP.

Tamanho do texto:

Os bancos multilaterais de desenvolvimento como o BID têm um papel crucial nos esforços em curso para integrar ainda mais os problemas climáticos na arquitetura financeira internacional, que serão debatidos na quinta-feira e sexta-feira (22 e 23) em um encontro de cúpula em Paris.

"A Amazônia não é um único país", destaca Goldfajn, que assumiu a presidência do BID em dezembro e aspira "criar um programa guarda-chuva no qual possamos nos unir a todas as iniciativas".

A Amazônia cobre quase 40% da América do Sul e abrange nove países. No último século perdeu quase 20% de sua superfície devido ao desmatamento, mas há iniciativas para recuperar a floresta.

"Brasil, Colômbia e Peru tem iniciativas bilaterais que envolvem países europeus, como a França, iniciativas do nosso banco de desenvolvimento e ONGs”, afirma o economista, ex-presidente do Banco Central do Brasil e que também trabalhou no FMI.

No início de junho, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva apresentou um plano para combater o desmatamento na Amazônia, uma das prioridades de seu governo.

- Empréstimos mais eficientes -

O BID, criado em 1959, se tornou a principal instituição internacional de financiamento a longo prazo para os países da América Latina e Caribe.

No ano passado aprovou 14 bilhões de dólares (67 bilhões de reais) em empréstimos, em particular para Argentina, Brasil e México, para projetos em sua maioria relacionados com a água, energia e desenvolvimento de negócios.

"Estes bilhões são importantes, mas o mais importante é o que fazemos com eles", destaca Ilan Goldfajn, que deseja um financiamento mais eficiente para projetos climáticos em escala internacional.

O argumento ganha ainda mais importância após diversos estudos internos sobre a efetividade dos empréstimos concedidos nos últimos anos pelo departamento de avaliação e controle do BID. Em 2022, entre 25% e metade dos projetos foram avaliados de maneira positiva.

O BID tem um objetivo duplo: conceder empréstimos em melhores condições na comparação com gestões anteriores e conceder mais empréstimos aos países que sofreram crises econômicas desde 2020 e desastres climáticos, como a seca que afetou grande parte da Argentina e seus vizinhos por três anos, com consequências catastróficas para a agricultura local.

"Quantas pessoas estão saindo da pobreza, quantas têm acesso a instalações sanitárias, água potável, quantas estão conectadas? Tudo isto é o objetivo final", disse Goldfajn, que defende um financiamento "inovador" e maior participação do setor privado, na ausência de financiamento público internacional.

Entre as possibilidades, ele cita, por exemplo, aliviar a dívida de um país com seus credores em troca do compromisso do governo de descarbonizar sua economia. Ou organizar de modo mais eficiente a ajuda ao desenvolvimento e os empréstimos concedidos pelo BID para tentar reduzir as taxas de juros sobre os pagamentos.

"Sabemos quanto precisamos para o clima, um trilhão de dólares (4,8 trilhões de reais), que é muito. Temos o dinheiro? Ainda temos que ver o quanto conseguimos arrecadar", acrescentou o presidente do BID.

Ilan Goldfajn também defende a aposta no lítio - cujas reservas são imensas na região, avaliadas em dois terços das reservas mundiais -, um mineral essencial para a economia do futuro, em particular para a produção de baterias.

"Aplicando as políticas públicas corretas, as abordagens corretas, nos transformaremos em um dos principais fornecedores de minerais necessários para o futuro", destaca, antes de recordar que 30% da energia produzida na América Latina e Caribe já é limpa.

(B.Hartmann--BBZ)