Berliner Boersenzeitung - Yellen defende 'competição saudável' entre China e EUA durante visita a Pequim

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Yellen defende 'competição saudável' entre China e EUA durante visita a Pequim
Yellen defende 'competição saudável' entre China e EUA durante visita a Pequim / foto: Mark Schiefelbein - POOL/AFP

Yellen defende 'competição saudável' entre China e EUA durante visita a Pequim

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, defendeu nesta sexta-feira (7) uma "competição saudável" com a China e destacou que é "praticamente impossível" dissociar as duas economias, apesar das tensões comerciais entre as duas maiores potências mundiais.

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"Desejamos uma competição econômica saudável, não um 'o vencedor leva tudo', com um conjunto justo de regras, que possam beneficiar os dois países ao longo do tempo", declarou Yellen em Pequim, durante um encontro com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang.

Li afirmou que o país viu um "arco-íris" quando Yellen desembarcou no aeroporto na quinta-feira, na primeira viagem da americana à China desde que assumiu o cargo em 2021.

"Acredito que isto também pode ser aplicado à relação EUA-China: depois de passar por uma época de ventos e chuvas, com certeza podemos ver um arco-íris", disse.

A visita de Yellen, de quatro dias, acontece no momento em que alguns políticos americanos pedem a redução da dependência de Washington do país asiático.

Mas a secretária do Tesouro recordou que "uma dissociação das duas maiores economias do mundo seria desestabilizadora para a economia global" e pediu que as "divergências" não prejudiquem as relações.

Nos últimos anos, as disputas entre Pequim e Washington envolveram vários temas, do controle das exportações aos direitos humanos, passando pela segurança nacional.

- "Conversa significativa" -

A visita de Yellen é parte dos esforços dos Estados Unidos para estabilizar as relações e melhorar as comunicações entre as duas potências.

"Yellen parece uma funcionária mais realista da administração Biden", declarou à AFP Tao Wenzhao, da Academia Chinesa de Ciências Sociais.

Em um comunicado de tom otimista, o ministério das Finanças da China afirmou que a visita serviria "para fortalecer a comunicação" entre os dois países.

"A natureza das relações econômicas e comerciais China-EUA é mutuamente benéfica. Não há vencedores em uma guerra comercial ou em 'desacoplar e quebrar as cadeias de suprimentos'", destaca a nota.

Yellen iniciou a agenda com uma "conversa significativa" com o ex-vice-primeiro-ministro Liu He, que também foi diretor do Escritório da Comissão Central de Assuntos Financeiros e Econômicos do Partido Comunista Chinês, e uma reunião com o presidente do Banco Central da China, Yi Gang, segundo uma fonte do Tesouro.

"Discutiram as perspectivas econômicas globais, assim como as perspectivas econômicas respectivas dos Estados Unidos e da China", acrescentou.

A mesma fonte afirmou na quinta-feira que Washington não espera avanços concretos nos próximos dias, mas que acredita em conversas produtivas em futuros encontros.

"Esta viagem representa uma oportunidade de comunicação e para evitar mal-entendidos", indicou Yellen ao desembarcar em Pequim.

- Novas restrições -

Não é uma tarefa fácil convencer as autoridades chinesas de que as medidas americanas pretendem proteger a segurança nacional e não prejudicar o desenvolvimento da maior economia da Ásia.

Os semicondutores representam o principal ponto de divergência entre os países, com a adoção nos últimos meses de restrições para cortar o acesso de tecnologias americanas às empresas chinesas, como os chips.

A China intensificou a resposta às restrições e, antes da viagem de Yellen, divulgou novas medidas de controle das exportações de metais essenciais para a produção de semicondutores.

"Estou preocupada com os novos controles às exportações anunciados recentemente pela China (...) Estamos avaliando o impacto das medidas", afirmou Yellen nesta sexta-feira em um encontro com executivos de empresas americanas.

Alguns analistas acreditam o movimento visa mais outros países que também limitaram recentemente as exportações de chips para a China a pedido dos Estados Unidos.

Em mais uma demonstração dos desafios para a viagem de Yellen, o The Wall Street Journal informou que o governo do presidente Joe Biden cogita limitar o acesso das empresas chinesas aos serviços de computação em nuvem da Amazon e Microsoft.

A viagem de Yellen acontece poucas semanas depois da visita a Pequim do secretário de Estado americano, Antony Blinken.

Há alguns meses, Blinken cancelou a viagem devido à polêmica provocada pela detecção e destruição de um suposto balão de espionagem chinês que sobrevoava os Estados Unidos.

(K.Müller--BBZ)