Berliner Boersenzeitung - Israel forma governo de emergência em plena guerra com o Hamas

EUR -
AED 3.878651
AFN 71.798751
ALL 98.350477
AMD 418.142152
ANG 1.902957
AOA 961.991625
ARS 1066.022011
AUD 1.623395
AWG 1.900789
AZN 1.78876
BAM 1.957355
BBD 2.131784
BDT 126.170254
BGN 1.955809
BHD 0.398083
BIF 3119.352467
BMD 1.055994
BND 1.419155
BOB 7.295763
BRL 6.352017
BSD 1.055834
BTN 89.156265
BWP 14.423803
BYN 3.454827
BYR 20697.484094
BZD 2.128201
CAD 1.479479
CDF 3030.703176
CHF 0.93154
CLF 0.037426
CLP 1032.698894
CNY 7.648991
CNH 7.653227
COP 4665.603633
CRC 539.225912
CUC 1.055994
CUP 27.983843
CVE 110.353208
CZK 25.274798
DJF 188.02029
DKK 7.457742
DOP 63.752166
DZD 140.98053
EGP 52.364955
ERN 15.839911
ETB 130.801114
FJD 2.394097
FKP 0.833514
GBP 0.831799
GEL 2.888151
GGP 0.833514
GHS 16.312885
GIP 0.833514
GMD 74.975433
GNF 9099.273311
GTQ 8.146666
GYD 220.826513
HKD 8.21943
HNL 26.713226
HRK 7.532679
HTG 138.423267
HUF 413.812406
IDR 16753.082183
ILS 3.862067
IMP 0.833514
INR 89.203358
IQD 1383.131773
IRR 44430.951465
ISK 144.903255
JEP 0.833514
JMD 166.352971
JOD 0.749017
JPY 159.437685
KES 136.962909
KGS 91.660072
KHR 4255.482126
KMF 492.623528
KPW 950.394277
KRW 1472.679046
KWD 0.324729
KYD 0.87992
KZT 540.707082
LAK 23172.522463
LBP 94548.780205
LKR 306.922425
LRD 189.525082
LSL 19.186254
LTL 3.118076
LVL 0.63876
LYD 5.151117
MAD 10.565996
MDL 19.332819
MGA 4929.940643
MKD 61.527955
MMK 3429.827601
MNT 3588.267849
MOP 8.463726
MRU 42.117666
MUR 49.100348
MVR 16.314925
MWK 1830.863462
MXN 21.595359
MYR 4.688792
MZN 67.476593
NAD 19.1868
NGN 1780.564169
NIO 38.850687
NOK 11.660825
NPR 142.650024
NZD 1.791004
OMR 0.406557
PAB 1.055844
PEN 3.962048
PGK 4.257383
PHP 62.014839
PKR 293.518338
PLN 4.30689
PYG 8234.543118
QAR 3.848576
RON 4.977319
RSD 116.960881
RUB 114.043701
RWF 1469.702611
SAR 3.966908
SBD 8.860414
SCR 14.417927
SDG 635.182214
SEK 11.536282
SGD 1.416774
SHP 0.833514
SLE 23.961267
SLL 22143.672997
SOS 603.393738
SRD 37.387506
STD 21856.945546
SVC 9.238385
SYP 2653.216672
SZL 19.194706
THB 36.347516
TJS 11.508599
TMT 3.706539
TND 3.33535
TOP 2.473242
TRY 36.615101
TTD 7.174735
TWD 34.329625
TZS 2793.749567
UAH 43.910299
UGX 3896.095814
USD 1.055994
UYU 45.226151
UZS 13582.857168
VES 49.900356
VND 26793.737955
VUV 125.36974
WST 2.947904
XAF 656.491077
XAG 0.034931
XAU 0.0004
XCD 2.853876
XDR 0.807661
XOF 656.481745
XPF 119.331742
YER 263.919306
ZAR 19.108615
ZMK 9505.22056
ZMW 28.480496
ZWL 340.029665
Israel forma governo de emergência em plena guerra com o Hamas
Israel forma governo de emergência em plena guerra com o Hamas / foto: MOHAMMED ABED - AFP

Israel forma governo de emergência em plena guerra com o Hamas

O premiê ultranacionalista Benjamin Netanyahu e um líder da oposição israelense anunciaram, nesta quarta-feira (11), a formação de um "governo de emergência" até o fim da guerra com o Hamas, que voltou a disparar foguetes contra Israel, enquanto a artilharia israelense mantinha os ataques contra Gaza.

Tamanho do texto:

"Depois de uma reunião (...), realizada hoje, ambos concordaram em estabelecer um governo de emergência e um gabinete de guerra", diz um comunicado sobre a reunião entre Netanyahu e o ex-ministro da Defesa, o centrista Benny Gantz.

O governo de coalizão de Netanyahu, o mais à direita da história de Israel, controla 64 dos 120 assentos do Parlamento. Com a incorporação do Partido de Unidade Nacional, de Gantz, terá 76 assentos.

O principal líder da oposição em Israel, Yair Lapid, não integra a aliança, embora o comunicado tenha informado que ele tem "reservado" um lugar no gabinete de guerra.

O anúncio ocorre cinco dias depois da ofensiva lançada contra Israel pelo Hamas a partir da Faixa de Gaza, governada desde 2007 pelo movimento islamita palestino.

O ataque por terra, mar e ar deixou mais de 1.200 mortos do lado israelense, entre eles 169 soldados, segundo o exército, assim como centenas de civis, massacrados pelos islamitas em cooperativas agrícolas e em uma festa.

Dezenas de pessoas também constam como desaparecidas ou foram feitas reféns pelo Hamas.

Israel respondeu ao ataque bombardeando Gaza, mobilizou 300.000 reservistas e enviou dezenas de milhares de soldados em torno do enclave e para a fronteira norte com o Líbano, onde nesta quarta-feira voltou a trocar tiros com o movimento xiita pró-iraniano Hezbollah, aliado do Hamas.

Em Gaza, até agora ao menos 1.055 pessoas morreram e 5.184 ficaram feridas nos bombardeios israelenses, segundo autoridades locais.

- "Erradicar" o Hamas -

Na terça-feira, Netanyahu qualificou a ofensiva do Hamas como "uma selvageria que não se via desde o Holocausto", executado pelo nazismo, e prometeu que Israel "vencerá por meio da força".

Israel bombardeia a Faixa de Gaza desde o sábado e mantém o enclave sitiado, após cortar seu fornecimento de água, eletricidade e comida. Mais de 2,3 milhões de palestinos vivem precariamente neste território de 360 km2.

Segundo o Exército israelense, vários alvos do movimento islamita foram atingidos nos bombardeios. O Hamas informou, por sua vez, que os ataques atingiram residências, fábricas, mesquitas e lojas.

Um correspondente da AFP constatou que aviões de combate israelenses bombardearam também a Universidade Islâmica, vinculada ao Hamas.

"Estamos presos, não temos para onde ir e não podemos ficar porque nosso andar está coberto de vidros quebrados e estilhaços", disse à AFP Mohammed Mazen, um cidadão de Gaza de 38 anos, pai de três crianças.

A ministra de Inteligência israelense, Gila Gamliel, declarou, em entrevista à AFP, que o governo está determinado a "erradicar" o Hamas, para que "ninguém no mundo tenha sequer a ideia de usar o ocorrido [em Israel] como um modelo" para planejar futuros atentados.

O Hamas ameaçou executar os reféns, caso prossigam os bombardeios em Gaza sem aviso prévio. Entre os capturados, estão jovens sequestrados enquanto participavam de uma festa rave na manhã de sábado, onde cerca de 250 pessoas foram mortas, segundo uma ONG israelense.

A ofensiva do Hamas pegou Israel de surpresa, embora, segundo o congressista americano Michael McCaul, chefe do Comitê de Assuntos Exteriores da Câmara de Representantes, o Egito tenha alertado os israelenses "três dias" antes do ataque.

O Egito não comentou publicamente esta informação, publicada na imprensa há vários dias.

Os braços armados do Hamas e da Jihad Islâmica afirmaram, nesta quarta-feira, que lançaram ataques com foguetes contra o sul e o centro de Israel.

Em Ashkelon (sul), "um foguete atingiu" um hospital, informou o centro de saúde, destacando que "não houve nenhum ferido".

Onze trabalhadores da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) morreram desde o sábado na Faixa de Gaza, informou Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres.

A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) informou, por sua vez, que cinco de seus integrantes morreram nestes cinco dias, tanto em Israel quanto em Gaza.

Israel anunciou na terça-feira ter retomado o controle de sua fronteira com Gaza, após dias de combates com os islamitas. Cerca de 1.500 corpos de combatentes do Hamas foram encontrados no local, destacou.

- Temores de escalada regional -

O presidente americano, Joe Biden, ordenou que navios e aviões de combates se aproximem de Israel, ao mesmo tempo em que enviou mais ajuda militar ao seu aliado.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, qualificou o ataque-surpresa do Hamas de "ato de guerra" e o papa Francisco, que se disse "muito preocupado" com o cerco a Gaza, pediu a libertação "imediata" dos reféns capturados.

O presidente russo, Vladimir Putin, instou a abertura de negociações entre Israel e os palestinos, e alertou contra uma "propagação" do conflito.

O emissário chinês no Oriente Médio, Zhai Jun, pediu um "cessar-fogo imediato" em conversa por telefone com um dirigente palestino, informou o Ministério chinês das Relações Exteriores.

Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido e Itália pediram na segunda-feira ao Irã, inimigo declarado de Israel e aliado do Hamas, a "não estender o conflito" para fora de Gaza.

O guia supremo da República Islâmica, aiatolá Ali Khamenei, negou na terça-feira qualquer envolvimento no ataque do Hamas contra Israel.

O chefe do Estado-maior dos Estados Unidos, general Charles Brown, informou, nesta quarta-feira, que Washington não tem indícios de que algum país ou "atores adicionais" queiram se somar à ofensiva do Hamas contra Israel.

(U.Gruber--BBZ)