Berliner Boersenzeitung - OCDE: fluxo de migrantes atinge recorde em 2023

EUR -
AED 3.878381
AFN 70.7463
ALL 97.61914
AMD 408.610835
ANG 1.902881
AOA 962.990181
ARS 1056.133675
AUD 1.629831
AWG 1.903279
AZN 1.782367
BAM 1.961169
BBD 2.131736
BDT 126.165379
BGN 1.956257
BHD 0.39792
BIF 3059.500854
BMD 1.055911
BND 1.420876
BOB 7.295109
BRL 6.101267
BSD 1.05579
BTN 89.111243
BWP 14.492536
BYN 3.455159
BYR 20695.847018
BZD 2.128166
CAD 1.481395
CDF 3026.239678
CHF 0.937438
CLF 0.037319
CLP 1029.755569
CNY 7.634553
CNH 7.648657
COP 4732.327162
CRC 539.276272
CUC 1.055911
CUP 27.98163
CVE 110.765732
CZK 25.288741
DJF 187.656729
DKK 7.458477
DOP 63.830097
DZD 141.090833
EGP 52.228289
ERN 15.838658
ETB 128.873835
FJD 2.402218
FKP 0.833448
GBP 0.831266
GEL 2.877311
GGP 0.833448
GHS 16.947137
GIP 0.833448
GMD 74.96988
GNF 9113.563672
GTQ 8.153629
GYD 220.880478
HKD 8.217001
HNL 26.461494
HRK 7.532084
HTG 138.728456
HUF 406.280067
IDR 16819.863322
ILS 3.949333
IMP 0.833448
INR 89.184477
IQD 1383.770792
IRR 44459.114242
ISK 145.704916
JEP 0.833448
JMD 167.13754
JOD 0.74875
JPY 164.483941
KES 136.746848
KGS 91.20586
KHR 4277.493968
KMF 492.577276
KPW 950.319106
KRW 1481.96991
KWD 0.324608
KYD 0.879792
KZT 523.432901
LAK 23171.957081
LBP 94609.586688
LKR 308.454396
LRD 194.389971
LSL 19.270249
LTL 3.117829
LVL 0.63871
LYD 5.142547
MAD 10.51481
MDL 19.124993
MGA 4915.2638
MKD 61.493876
MMK 3429.556317
MNT 3587.984033
MOP 8.463609
MRU 42.104426
MUR 49.828585
MVR 16.313496
MWK 1833.060651
MXN 21.60902
MYR 4.731009
MZN 67.474328
NAD 19.270822
NGN 1773.781857
NIO 38.836002
NOK 11.721563
NPR 142.583725
NZD 1.797172
OMR 0.406548
PAB 1.05581
PEN 4.017209
PGK 4.154744
PHP 62.147202
PKR 293.595921
PLN 4.324907
PYG 8245.572309
QAR 3.844095
RON 4.976081
RSD 116.819612
RUB 104.856145
RWF 1441.317917
SAR 3.96598
SBD 8.852284
SCR 14.358481
SDG 635.128609
SEK 11.567089
SGD 1.418188
SHP 0.833448
SLE 23.948042
SLL 22141.921534
SOS 603.457557
SRD 37.333301
STD 21855.216762
SVC 9.23829
SYP 2653.006815
SZL 19.270107
THB 36.819919
TJS 11.254396
TMT 3.706246
TND 3.328196
TOP 2.473047
TRY 36.246349
TTD 7.168624
TWD 34.401037
TZS 2808.722543
UAH 43.524448
UGX 3874.606762
USD 1.055911
UYU 44.852785
UZS 13542.052761
VES 47.509864
VND 26820.128279
VUV 125.359824
WST 2.94767
XAF 657.745123
XAG 0.034607
XAU 0.00041
XCD 2.853651
XDR 0.79537
XOF 650.970195
XPF 119.331742
YER 263.819195
ZAR 19.211538
ZMK 9504.459219
ZMW 28.954812
ZWL 340.00277
OCDE: fluxo de migrantes atinge recorde em 2023
OCDE: fluxo de migrantes atinge recorde em 2023 / foto: Herika Martínez - AFP

OCDE: fluxo de migrantes atinge recorde em 2023

Pelo segundo ano consecutivo, os fluxos migratórios atingiram níveis recorde, "mas não estão fora de controle", segundo um relatório publicado nesta quinta-feira (14) pela OCDE, que registrou 6,5 milhões de novos migrantes permanentes em seus países membros em 2023.

Tamanho do texto:

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) também informou que no ano passado foram registrados "níveis de emprego historicamente elevados" dos migrantes, a 71,8%.

Em 2023, os 38 países da organização registraram 6,5 milhões de novos migrantes "permanentes" (que incluem as pessoas com permissão de residência e cidadãos europeus), ou seja, um aumento de 10%, contra 6,1 milhões de 2022.

Os Estados Unidos, cujo presidente eleito Donald Trump prometeu deportações em larga escala, continuam sendo o primeiro país de destino com 1,2 milhão de novos residentes permanentes legais, o maior nível desde 2006.

Quase um terço dos países membros da organização registraram níveis recorde de migração no ano passado, em particular Reino Unido, Canadá, França, Japão e Suíça.

A migração teve queda em outro terço dos países, incluindo Dinamarca, Estônia, Israel, Itália, Lituânia e Nova Zelândia.

Grande parte do aumento se deve à migração familiar (+16%), mas os refugiados humanitários também aumentaram (+20%), segundo a organização.

- Recorde de pedidos de asilo -

O número de novos demandantes de asilo nos países da OCDE também bateu recorde, com 2,7 milhões de novos pedidos registrados em 2023 (+30%).

O aumento foi liderado pelos Estados Unidos, país que recebeu mais de um milhão de solicitações de asilo, superando pela primeira vez os países europeus da OCDE contabilizados juntos.

A maioria dos pedidos apresentados nos Estados Unidos procede de cidadãos venezuelanos (185.000, 34% a mais que no ano anterior), seguidos por colombianos (128.000, número que triplicou) e cubanos, com uma queda de 37% nos pedidos, depois de alcançar um nível recorde em décadas em 2022. Em quarto lugar ficaram nicaraguenses, com 91.000 pedidos de asilo, 174% a mais que no ano anterior.

O aumento do número de solicitações registradas nos últimos anos resultou, em alguns casos, na criação de procedimentos humanitários excepcionais para determinadas nacionalidades, como cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos nos Estados Unidos.

- Necessidade de mão de obra -

As migrações por trabalho permaneceram estáveis. Porém, segundo o estudo, "a inserção dos imigrantes no mercado de trabalho continua alcançando níveis jamais registrados".

"A tendência de alta pós-pandêmica do emprego dos imigrantes prosseguiu em 2023. A OCDE registrou de maneira global níveis de emprego historicamente elevados e níveis de desemprego reduzidos, de 71,8% e 7,3%, respectivamente", acrescentou a organização.

Dez países, incluindo Canadá, Reino Unido e Estados Unidos, assim como o conjunto dos 27 membros da UE, registraram "as taxas de emprego de imigrantes mais altas" da série histórica.

"A forte demanda por mão de obra foi um dos principais fatores da migração nos últimos dois anos", disse Stefano Scarpetta, diretor de Emprego, Trabalho e Assuntos Sociais da OCDE, citado no relatório.

"Muitos países da OCDE enfrentam uma escassez generalizada de mão de obra e mudanças demográficas iminentes e, nesse contexto, o número crescente de imigrantes por motivos trabalhistas contribuiu para um crescimento econômico sustentável", acrescentou.

A OCDE afirma no relatório que os "fluxos significativos provocaram uma preocupação generalizada" e representam uma forte demanda por infraestrutura de acolhimento.

A gestão dos fluxos migratórios "exige cada vez mais um equilíbrio delicado".

"A experiência dos países da OCDE mostra que os fluxos elevados podem ser bem administrados com políticas apropriadas", comentou Scarpetta.

(U.Gruber--BBZ)