Justiça ordena que Ednaldo Rodrigues deixe cargo de presidente da CBF
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) ordenou, nesta quinta-feira (7), que o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, deixe o cargo, ao considerar inválido o acordo da entidade com o Ministério Público (MP) que permitiu sua eleição.
"A instituição terá de realizar nova eleição no prazo de 30 dias e, até lá, o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ficará responsável pela rotina administrativa da CBF", indicou o tribunal em um comunicado.
A CBF ainda não se pronunciou sobre a decisão judicial, embora deverá apelar da decisão, segundo a imprensa.
Em uma carta enviada nesta quinta-feira à CBF, a Fifa alertou que qualquer "influência de terceiros" sobre seus membros pode resultar em "possíveis sanções".
Uma das consequências poderia ser a exclusão do Brasil de competições internacionais, como o Mundial de Clubes da Fifa, que será disputado na Arábia Saudita (12 a 22 de dezembro) e que contará com a presença do Fluminense, atual campeão da Copa Libertadores da América.
Também pode impactar na suposta chegada do técnico Carlo Ancelotti para a Seleção em meados de 2024, assim que seu atual vínculo com o Real Madrid terminar.
Ednaldo Rodrigues ficou à frente das negociações e garantia que tinha um acordo com o treinador italiano.
Ancelotti não reconheceu publicamente qualquer comprometimento com a Seleção, atualmente comandada por Fernando Diniz, que alia o cargo com a direção técnica do Fluminense.
(A.Lehmann--BBZ)