Presidente do Barcelona reitera que clube cumpre fair play financeiro
O presidente do Barcelona, Joan Laporta, reiterou nesta terça-feira (14) que o clube cumpre com o fair play financeiro para ter Dani Olmo e Pau Víctor no elenco, reinscritos depois de terem seus registros retirados pela LaLiga e pela Federação Espanhola de Futebol (RFEF).
"O Barça voltou a estar quite com o fair play financeiro da LaLiga. Isto nos permite contratar normalmente", declarou Laporta em entrevista coletiva dois dias depois da vitória do time catalão por 5 a 2 sobre o Real Madrid na decisão da Supercopa da Espanha.
O dirigente criticou as informações publicadas na imprensa e denunciadas por grupos opositores: "Nas últimas duas semanas surgiram dois fatos que confirmam algumas coisas e desmentem outras. Confirmam a força do Barça e desmentem um falso relato apocalíptico de certos entornos que foram feitos por desconhecimento, má fé ou outras coisas".
"Para ficarmos quites, assinamos com a Nike o melhor contrato de material esportivo do mundo", continuou Laporta, que ressaltou que a volta do Camp Nou vai trazer muitas receitas.
Enquanto isso, o clube dispõe de "um time competitivo, com jogadores da casa e jogadores talentosos como reforço, com um elenco dirigido por um técnico excepcional como Hansi Flick", ressaltou.
Laporta explicou que o Barcelona entregou a documentação no dia 27 de dezembro: "Enviamos dentro do prazo, mas entre os dias 27 e 31 a LaLiga nos pediu para completarmos a documentação".
"Pensávamos que estava tudo certo e LaLiga nos pediu alguns requisitos adicionais que não estavam incluídos. Conversamos com a RFEF e nos disseram que faltava o 1:1 [regra que exige equilíbrio entre receitas e gastos de um clube] e que não havia inconveniente em processar esta extensão de inscrições", explicou.
O presidente disse que juntou a documentação no dia 3 de janeiro e recebeu o 1:1, mas LaLiga e a RFEF rejeitaram a inscrição de Olmo e Víctor, levando o Barcelona a recorrer ao Conselho Superior de Esportes (CSD), que decidiu suspender temporariamente as ausências.
"Para o CSD conceder uma liminar urgente é preciso considerar que um dano de difícil reparação está acontecendo", acrescentou Laporta.
(S.G.Stein--BBZ)