Berliner Boersenzeitung - China e EUA celebram avanços durante visita de Blinken, mas diferenças persistem

EUR -
AED 4.015784
AFN 73.252817
ALL 98.781683
AMD 423.379894
ANG 1.970938
AOA 997.114435
ARS 1085.370465
AUD 1.647436
AWG 1.959789
AZN 1.858508
BAM 1.962328
BBD 2.208025
BDT 130.684721
BGN 1.958882
BHD 0.41204
BIF 3167.914795
BMD 1.093327
BND 1.439475
BOB 7.557069
BRL 6.285207
BSD 1.093628
BTN 91.983139
BWP 14.542242
BYN 3.578872
BYR 21429.207933
BZD 2.204312
CAD 1.513569
CDF 3109.421551
CHF 0.943279
CLF 0.037883
CLP 1045.30757
CNY 7.768306
CNH 7.783717
COP 4830.165335
CRC 559.154906
CUC 1.093327
CUP 28.973164
CVE 110.751148
CZK 25.335996
DJF 194.306266
DKK 7.4586
DOP 66.11896
DZD 145.492348
EGP 53.700614
ERN 16.399904
ETB 132.363426
FJD 2.450419
FKP 0.83658
GBP 0.838658
GEL 2.968352
GGP 0.83658
GHS 17.919219
GIP 0.83658
GMD 78.173944
GNF 9435.411411
GTQ 8.440076
GYD 228.78897
HKD 8.496599
HNL 27.409622
HRK 7.531962
HTG 143.90739
HUF 409.283668
IDR 17177.259482
ILS 4.096281
IMP 0.83658
INR 91.974105
IQD 1432.258285
IRR 46020.864323
ISK 148.90595
JEP 0.83658
JMD 172.905166
JOD 0.775281
JPY 165.809043
KES 141.039413
KGS 94.214605
KHR 4455.307041
KMF 492.598826
KPW 983.993995
KRW 1507.53414
KWD 0.334853
KYD 0.911323
KZT 536.188719
LAK 23986.499743
LBP 97907.426782
LKR 320.473118
LRD 208.798111
LSL 19.002282
LTL 3.22831
LVL 0.661343
LYD 5.259203
MAD 10.765975
MDL 19.531794
MGA 5045.704253
MKD 61.573824
MMK 3551.083238
MNT 3715.124957
MOP 8.753438
MRU 43.7329
MUR 50.325661
MVR 16.838105
MWK 1897.478513
MXN 22.046664
MYR 4.750529
MZN 69.83622
NAD 18.991267
NGN 1816.803044
NIO 40.207068
NOK 11.978566
NPR 147.173223
NZD 1.821357
OMR 0.420963
PAB 1.093528
PEN 4.125668
PGK 4.383698
PHP 63.949782
PKR 303.833829
PLN 4.356528
PYG 8551.446255
QAR 3.980262
RON 4.976604
RSD 117.045024
RUB 106.925901
RWF 1491.29794
SAR 4.107157
SBD 9.081415
SCR 14.862067
SDG 657.634542
SEK 11.701343
SGD 1.436905
SHP 0.83658
SLE 24.845837
SLL 22926.515674
SOS 624.290145
SRD 38.162539
STD 22629.660144
SVC 9.568831
SYP 2747.017018
SZL 18.990901
THB 36.729774
TJS 11.646636
TMT 3.826644
TND 3.376733
TOP 2.560681
TRY 37.500567
TTD 7.417607
TWD 34.876361
TZS 2944.737222
UAH 45.356578
UGX 4015.320176
USD 1.093327
UYU 45.50136
UZS 14010.984916
VEF 3960634.260681
VES 47.88279
VND 27710.371177
VUV 129.802003
WST 3.06261
XAF 658.140274
XAG 0.032412
XAU 0.000402
XCD 2.954771
XDR 0.819318
XOF 656.541551
XPF 119.331742
YER 273.140427
ZAR 18.992127
ZMK 9841.257647
ZMW 29.498858
ZWL 352.050827
China e EUA celebram avanços durante visita de Blinken, mas diferenças persistem
China e EUA celebram avanços durante visita de Blinken, mas diferenças persistem / foto: Leah MILLIS - POOL/AFP

China e EUA celebram avanços durante visita de Blinken, mas diferenças persistem

O presidente chinês, Xi Jinping, elogiou nesta segunda-feira (19) os "avanços" entre Pequim e Washington durante um encontro com o secretário de Estado americano, Antony Blinken, embora as potências mantenham diferenças sobre temas-chave.

Tamanho do texto:

Em um gesto simbólico, o líder chinês recebeu Blinken no Grande Salão do Povo, o monumental edifício que serve para receber dignitários estrangeiros na Praça da Paz Celestial.

"Espero que o secretário Blinken, por meio desta visita, contribua para a estabilização das relações entre a China e os Estados Unidos", declarou Xi ao seu interlocutor.

Por sua vez, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse brevemente a jornalistas na Califórnia que "estamos no caminho certo".

Xi destacou que "as duas partes alcançaram avanços e encontraram áreas de entendimento em vários pontos específicos", que não foram detalhados, segundo um vídeo divulgado pela televisão estatal CCTV.

A entrevista de Xi ocorreu no segundo e último dia da visita de Blinken à China, a primeira em quase cinco anos de um secretário de Estado.

Ambas as partes reduziram, no entanto, as expectativas sobre uma possível grande reconciliação.

Blinken afirmou que os Estados Unidos e a China querem "estabilizar" suas relações, embora esteja "consciente" das divergências bilaterais fundamentais.

"Não temos ilusões sobre os desafios de gerenciar esse relacionamento. Há muitos temas em que estamos profundamente em desacordo, até mesmo veementemente", disse.

"Fizemos progressos e seguimos em frente", acrescentou o responsável perante a imprensa. Mas "nenhuma dessas questões será resolvida em uma única visita", ressaltou.

Outro sinal positivo: o ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, aceitou um convite para viajar aos Estados Unidos, em uma data ainda a ser determinada.

- Temas de atrito -

Vários temas têm obscurecido nos últimos anos as relações bilaterais, incluindo o apoio de Washington à ilha autônoma de Taiwan, que Pequim considera como sua, a rivalidade no campo tecnológico, as reivindicações territoriais da potência asiática no Mar da China Meridional e o tratamento aos uigures, uma minoria muçulmana do noroeste da China.

O secretário de Estado afirmou ter levantado várias questões de atrito e expressou a preocupação de Washington com relação a Taiwan, bem como com a região de Xinjiang, onde a minoria uigur está concentrada, além do Tibete e de Hong Kong.

"O contato direto e uma comunicação contínua no mais alto nível são os melhores meios de gerenciar as diferenças de forma responsável e garantir que a competição não se transforme em conflito", reiterou Blinken aos jornalistas.

Os dois países também possuem posições opostas no conflito na Ucrânia, onde os Estados Unidos têm apoiado militar e financeiramente Kiev, enquanto a China evitou condenar a invasão russa e busca se apresentar como mediadora.

Nesse sentido, Blinken afirmou que a China reiterou seu compromisso de não enviar armas a Moscou. "A China nos assegurou, assim como a outros países, que não está fornecendo e não fornecerá assistência letal à Rússia para ser usada na Ucrânia", afirmou.

- Firmeza em relação a Taiwan -

Blinken se reuniu pela manhã com o principal responsável pela diplomacia chinesa, Wang Yi, para quem as relações bilaterais estão em um "momento crítico".

Ambas as potências devem "escolher entre o diálogo e o confronto, a cooperação ou o conflito", afirmou.

Wang reafirmou também a posição de seu país em relação a Taiwan.

Nos últimos meses, os contatos entre Washington e as autoridades taiwanesas, provenientes de um partido independentista, irritaram profundamente Pequim, que respondeu com exercícios militares de grande escala ao redor da ilha governada democraticamente.

O poder comunista chinês considera Taiwan como uma ilha rebelde que ainda não foi reunificada ao restante de seu território desde o final da guerra civil chinesa em 1949.

"A manutenção da unidade nacional continua no centro dos interesses fundamentais da China", e "nessa questão, a China não tem margem para transigir ou ceder", enfatizou Wang.

Blinken reiterou que os Estados Unidos não apoiam a independência de Taiwan e mantêm sua postura de preservar o "status quo", embora tenha expressado "profundas preocupações sobre algumas das ações provocadoras que a China tomou nos últimos anos, desde 2016".

(H.Schneide--BBZ)