Berliner Boersenzeitung - Junta militar birmanesa pede ajuda internacional em meio a inundações que deixaram 74 mortos

EUR -
AED 4.081513
AFN 77.230118
ALL 99.042862
AMD 430.140447
ANG 2.003297
AOA 1032.870816
ARS 1069.272543
AUD 1.642244
AWG 2.001578
AZN 1.891198
BAM 1.953279
BBD 2.244384
BDT 132.82382
BGN 1.955628
BHD 0.418727
BIF 3214.74806
BMD 1.111216
BND 1.437883
BOB 7.68095
BRL 6.070127
BSD 1.111556
BTN 93.071223
BWP 14.684447
BYN 3.637804
BYR 21779.834762
BZD 2.240568
CAD 1.512215
CDF 3189.190401
CHF 0.941761
CLF 0.037483
CLP 1034.264491
CNY 7.869634
CNH 7.889245
COP 4656.273092
CRC 575.347202
CUC 1.111216
CUP 29.447226
CVE 110.581035
CZK 25.072369
DJF 197.485658
DKK 7.459843
DOP 66.72826
DZD 146.835789
EGP 53.922652
ERN 16.668241
ETB 129.160898
FJD 2.451457
FKP 0.846257
GBP 0.841741
GEL 2.980835
GGP 0.846257
GHS 17.457112
GIP 0.846257
GMD 76.673956
GNF 9612.018347
GTQ 8.597828
GYD 232.625627
HKD 8.660018
HNL 27.735577
HRK 7.55517
HTG 146.669414
HUF 394.304073
IDR 17004.939355
ILS 4.199563
IMP 0.846257
INR 93.080735
IQD 1455.693038
IRR 46787.751798
ISK 152.292299
JEP 0.846257
JMD 174.634647
JOD 0.787521
JPY 158.672729
KES 143.346323
KGS 93.744637
KHR 4522.64896
KMF 491.711705
KPW 1000.093823
KRW 1476.253041
KWD 0.338843
KYD 0.92633
KZT 532.423365
LAK 24568.987385
LBP 99509.397658
LKR 337.191845
LRD 216.687298
LSL 19.545888
LTL 3.281132
LVL 0.672163
LYD 5.283827
MAD 10.841857
MDL 19.313599
MGA 5067.145444
MKD 61.530629
MMK 3609.186415
MNT 3775.91212
MOP 8.922126
MRU 44.114338
MUR 50.948991
MVR 17.057703
MWK 1928.515872
MXN 21.403543
MYR 4.724337
MZN 71.006746
NAD 19.546773
NGN 1821.761212
NIO 40.848097
NOK 11.769856
NPR 148.920849
NZD 1.788863
OMR 0.42778
PAB 1.111546
PEN 4.195007
PGK 4.36469
PHP 62.030859
PKR 309.085048
PLN 4.273859
PYG 8666.738233
QAR 4.04566
RON 4.975249
RSD 117.057684
RUB 104.038142
RWF 1489.029519
SAR 4.170346
SBD 9.246166
SCR 14.965422
SDG 668.391412
SEK 11.34546
SGD 1.440891
SHP 0.846257
SLE 25.38829
SLL 23301.639441
SOS 634.504739
SRD 33.417049
STD 22999.928891
SVC 9.726099
SYP 2791.963614
SZL 19.545971
THB 37.115306
TJS 11.838011
TMT 3.900368
TND 3.36811
TOP 2.611133
TRY 37.856354
TTD 7.550121
TWD 35.523332
TZS 3027.441423
UAH 46.079379
UGX 4134.627366
USD 1.111216
UYU 45.549582
UZS 14162.448707
VEF 4025438.551901
VES 40.818578
VND 27363.69546
VUV 131.925803
WST 3.108586
XAF 655.129292
XAG 0.036848
XAU 0.000435
XCD 3.003117
XDR 0.823859
XOF 655.049687
XPF 119.331742
YER 278.192985
ZAR 19.512729
ZMK 10002.272396
ZMW 29.428495
ZWL 357.811118
Junta militar birmanesa pede ajuda internacional em meio a inundações que deixaram 74 mortos
Junta militar birmanesa pede ajuda internacional em meio a inundações que deixaram 74 mortos / foto: Sai Aung MAIN - AFP

Junta militar birmanesa pede ajuda internacional em meio a inundações que deixaram 74 mortos

As inundações devastadoras provocadas pelo tufão Yagi em sua passagem por Mianmar já deixaram pelo menos 74 mortos e 89 desaparecidos no país do Sudeste Asiático, onde o chefe da junta militar no poder solicitou ajuda internacional para mitigar os seus efeitos.

Tamanho do texto:

Segundo um relatório elaborado pelas autoridades até a noite desexta-feira, o impacto da tempestade provocou "74 mortos e 89 desaparecidos", noticiou o jornal oficial Global New Light of Myanmar neste domingo (15).

O balanço anterior era de 33 mortos.

De Filipinas a Mianmar, passando por China, Vietnã, Laos e Tailândia, o ciclone deixou um rastro de destruição, com mais de 350 mortos (a maioria no Vietnã) e centenas de desaparecidos, número que ainda pode aumentar, segundo dados oficiais.

Em Mianmar, o líder da junta, Min Aung Hlaing, disse na sexta-feira que "funcionários do governo devem entrar em contato com países estrangeiros para receber ajuda de resgate e socorro que será fornecida às vítimas", reportou a imprensa estatal.

Na véspera, o porta-voz da junta, Zaw Min Tun, informou que 236.649 foram deslocadas devido aos efeitos do tufão. Algumas áreas ficaram isoladas, acrescentou.

Também explicou que estavam sendo verificadas informações sobre deslizamentos de terra na região central de Mandalay, nos quais dezenas de trabalhadores de minas de ouro teriam ficado presos.

Em Taungoo, a uma hora ao sul da capital Naypyidaw, os moradores usavam barcos improvisados para se deslocar ao redor de um templo budista.

"Perdi meu arroz, meus frangos e meus patos", diz Naung Tun, que conseguiu pelo menos levar suas vacas para um terreno mais elevado.

"Outros bens não me preocupam. Mas nada tem mais valor do que a vida das pessoas e dos animais", acrescenta o homem, que afirma ter comido apenas uma vez na véspera.

A catástrofe agrava a miséria de um país mergulhado em uma crise humanitária, de segurança e política desde o golpe militar de fevereiro de 2021 contra o governo civil eleito de Aung San Suu Kyi, prêmio Nobel da Paz.

Mais de 2,7 milhões de pessoas em Mianmar já foram forçadas a deixar suas casas devido ao conflito civil entre o Exército e grupos étnicos e dissidentes armados.

- Um gesto incomum -

Os meios oficiais informaram que as inundações na área de Naypyidaw, a capital criada pelos militares, causaram deslizamentos de terra e destruíram instalações elétricas, edifícios, estradas, pontes e residências.

Um morador de Sin Thay, perto da capital, disse na sexta-feira à AFP que passou a noite em cima de uma árvore com seus dois filhos para se proteger da subida das águas.

Em uma aldeia da região de Mandalay, os moradores tiveram que montar em elefantes para chegar às áreas não alagadas.

O pedido de ajuda é incomum por parte da junta militar, que no passado havia bloqueado ou frustrado a assistência humanitária externa.

A junta suspendeu no ano passado as autorizações de viagem para alguns grupos de cooperação que iam ajudar os 500 mil afetados por um poderoso ciclone que atingiu o oeste do país.

Na ocasião, as Nações Unidas consideraram a decisão como "incompreensível".

E em 2008, quando o ciclone Nargis matou pelo menos 138 mil pessoas em Mianmar, a junta militar anterior foi acusada de bloquear a ajuda de emergência e negar o acesso a trabalhadores e provisões humanitárias.

(K.Müller--BBZ)