Berliner Boersenzeitung - Kamala ou Trump? Estados Unidos têm noite eleitoral com nervos à flor da pele

EUR -
AED 4.010259
AFN 73.151181
ALL 98.05088
AMD 422.792545
ANG 1.968205
AOA 996.278002
ARS 1083.880218
AUD 1.646153
AWG 1.957071
AZN 1.861135
BAM 1.959606
BBD 2.204963
BDT 130.503486
BGN 1.954505
BHD 0.411432
BIF 3163.521502
BMD 1.091811
BND 1.437479
BOB 7.546589
BRL 6.26524
BSD 1.092111
BTN 91.855576
BWP 14.522074
BYN 3.573909
BYR 21399.489713
BZD 2.201255
CAD 1.511257
CDF 3105.109477
CHF 0.942566
CLF 0.03785
CLP 1044.404335
CNY 7.744758
CNH 7.772922
COP 4821.981955
CRC 558.379465
CUC 1.091811
CUP 28.932984
CVE 110.599207
CZK 25.320151
DJF 194.036486
DKK 7.458077
DOP 66.027256
DZD 145.250579
EGP 53.661079
ERN 16.37716
ETB 132.05456
FJD 2.445929
FKP 0.83542
GBP 0.838145
GEL 2.964269
GGP 0.83542
GHS 17.90391
GIP 0.83542
GMD 78.071536
GNF 9422.326674
GTQ 8.428371
GYD 228.471684
HKD 8.485695
HNL 27.382601
HRK 7.521517
HTG 143.707817
HUF 408.626497
IDR 17160.534672
ILS 4.0906
IMP 0.83542
INR 91.837493
IQD 1430.272017
IRR 45957.04169
ISK 148.890536
JEP 0.83542
JMD 172.66538
JOD 0.774203
JPY 165.472607
KES 140.84297
KGS 94.083947
KHR 4449.128775
KMF 491.915592
KPW 982.629383
KRW 1505.500138
KWD 0.334368
KYD 0.910059
KZT 535.445128
LAK 23953.235074
LBP 97771.648777
LKR 320.028683
LRD 208.508573
LSL 18.975604
LTL 3.223833
LVL 0.660426
LYD 5.278886
MAD 10.688733
MDL 19.504707
MGA 5038.706659
MKD 61.511236
MMK 3546.158563
MNT 3709.972788
MOP 8.741299
MRU 43.569895
MUR 50.255732
MVR 16.824621
MWK 1894.835179
MXN 22.026733
MYR 4.737367
MZN 69.739456
NAD 18.96466
NGN 1814.283977
NIO 40.162193
NOK 11.966465
NPR 146.969122
NZD 1.81608
OMR 0.420386
PAB 1.092011
PEN 4.119943
PGK 4.378708
PHP 63.740459
PKR 303.411903
PLN 4.355603
PYG 8539.587032
QAR 3.974737
RON 4.974724
RSD 117.003876
RUB 106.775692
RWF 1490.321605
SAR 4.101523
SBD 9.061294
SCR 15.04077
SDG 656.726889
SEK 11.695094
SGD 1.435529
SHP 0.83542
SLE 24.838655
SLL 22894.720974
SOS 623.423828
SRD 38.109686
STD 22598.277126
SVC 9.55556
SYP 2743.20743
SZL 18.96484
THB 36.651542
TJS 11.630484
TMT 3.821337
TND 3.372063
TOP 2.557134
TRY 37.444195
TTD 7.40732
TWD 34.759433
TZS 2940.653434
UAH 45.293677
UGX 4009.751693
USD 1.091811
UYU 45.438258
UZS 13969.717586
VEF 3955141.617124
VES 47.387499
VND 27671.942183
VUV 129.621992
WST 3.058363
XAF 657.227559
XAG 0.032367
XAU 0.000401
XCD 2.950673
XDR 0.818182
XOF 657.816981
XPF 119.331742
YER 272.761598
ZAR 19.019119
ZMK 9827.6055
ZMW 29.457948
ZWL 351.5626
Kamala ou Trump? Estados Unidos têm noite eleitoral com nervos à flor da pele
Kamala ou Trump? Estados Unidos têm noite eleitoral com nervos à flor da pele / foto: Joseph Prezioso - AFP

Kamala ou Trump? Estados Unidos têm noite eleitoral com nervos à flor da pele

Os Estados Unidos estão com a respiração suspensa, nesta terça-feira (5), à espera da definição de quem será seu próximo presidente - a democrata Kamala Harris ou o republicano Donald Trump - após o fechamento das primeiras seções de votação.

Tamanho do texto:

É possível que os resultados das eleições presidenciais, umas das mais disputadas da história contemporânea do país, não sejam conhecidos esta noite.

Mas a sorte foi lançada em vários estados, como Indiana, Kentucky, Carolina do Sul, Vermont, Virgínia e Virgínia Ocidental.

E também na Geórgia, que juntamente com Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Carolina do Norte, Arizona e Nevada - os chamados estados-pêndulo - vão decidir quem será o próximo inquilino da Casa Branca: a vice-presidente Kamala Harris, de 60 anos, ou o ex-presidente Donald Trump, de 78.

Os outros estados costumam apoiar tradicionalmente os republicanos ou os democratas.

Em um país muito polarizado politicamente, os americanos vivem esta noite eleitoral com ansiedade.

Os resultados vão surgir a conta-gotas neste pleito que pode coroar Kamala como a primeira mulher a presidir os Estados Unidos ou devolver as chaves da Casa Branca a Trump. Até o último minuto de campanha, os dois candidatos estiveram empatados nas intenções de voto.

Projeções da imprensa dão Trump como vencedor em Indiana, Kentucky, Virgínia Ocidental, Flórida, Alabama, Missouri, Oklahoma e Tennessee, enquanto Kamala aparece como ganhadora em Vermont, Maryland, Massachusetts e em Washington DC.

Ao longo do dia de votação, houve vários alertas de bomba em centros de votação, que o FBI (polícia federal americana) atribuiu à Rússia, e um homem cheirando a combustível e portando um sinalizador foi detido no Capitólio, sede do Legislativo em Washington, DC, que há quatro anos foi atacada por apoiadores de Trump após sua derrota.

Após votar na Flórida, Trump disse sentir-se "muito confiante" em sua vitória.

"Se perder as eleições, se forem eleições justas, serei o primeiro a reconhecer. Até agora, acho que têm sido justas", afirmou.

Mais tarde, porém, ele fez menção a "rumores" de "fraudes maciças" na Filadélfia, no estado-pêndulo da Pensilvânia. Recentemente, ele já tinha acusado os democratas de "fazer trapaças".

- "Muito divididos" -

Qualquer que seja o vencedor, o resultado será histórico. Trump conquistaria um segundo mandato não consecutivo de um presidente desde 1893, e Kamala, negra e de ascendência sul-asiática, se tornaria a primeira mulher no cargo mais importante da nação.

Ela teve apenas três meses para tentar convencer o eleitorado. Entrou na campanha depois de o presidente Joe Biden desistir de disputar a reeleição em julho, e apoiá-la como sua sucessora.

Com um programa eleitoral vago, mas centrista para tentar convencer os republicanos moderados, ela propõe ações firmes contra a imigração ilegal, avanços para a classe média e a defesa do direito ao aborto.

- Mundo de olho -

Comício após comício, o republicano, que sofreu duas tentativas de assassinato durante a campanha, repetiu o roteiro de 2016 e 2020, apresentando-se como o candidato antissistema, próximo do povo e crítico ferrenho da elite de Washington.

O discurso é o mesmo de sempre: a luta contra os migrantes em situação irregular que, segundo ele, "envenenam o sangue" do país.

Trump já chamou os migrantes de "terroristas", "estupradores", "selvagens" e "animais" que saíram de "prisões e manicômios".

Condenado por um crime no final de maio e com quatro processos pendentes, o republicano, de 78 anos, pintou um cenário sombrio do país durante uma campanha dominada pela retórica violenta.

Trump insultou a candidata democrata, 60 anos, a quem chamou de "lunática radical da esquerda", "incompetente", "idiota" e pessoa com um "coeficiente intelectual baixo", entre outras ofensas. Ela respondeu chamando o adversário de "fascista".

Além disso, os últimos dias de campanha foram marcados pelo comentário de um humorista pró-Trump que disse que Porto Rico é como uma "ilha flutuante de lixo" ou por uma gafe do presidente Joe Biden que, em resposta, disse que "lixo" eram os eleitores do republicano.

O mundo acompanha o pleito com ansiedade. O resultado terá fortes consequências nos conflitos no Oriente Médio, na guerra na Ucrânia e na luta contra o aquecimento global, que Trump considera uma falácia.

Com relação ao comércio, o magnata tem uma arma, as tarifas, para "trazer de volta" as empresas. E dois alvos imediatos: México e China. O primeiro pelo "ataque" de "criminosos" e "drogas" e o segundo, segundo ele, por enviar fentanil através do país latino-americano.

Para ser eleito (ou eleita) presidente dos Estados Unidos não basta receber mais votos do que o rival. É preciso alcançar o número mágico de 270 votos no colégio eleitoral, integrado por 538 delegados que teoricamente devem respeitar a vontade do povo.

Também está em jogo o controle do Congresso, com a renovação dos 435 assentos da Câmara dos Representantes e 34 dos 100 no Senado, além de vários governadores.

Alguns estados realizam referendos sobre o polêmico tema do direito ao aborto.

- Incógnita -

Alguns centros de votação foram transformados em fortalezas, vigiados por drones e com atiradores de elite nos telhados.

Na capital federal, barreiras de metal cercam a Casa Branca e o Capitólio, e estabelecimentos comerciais protegeram suas vitrines com tábuas de madeira.

As imagens de 6 de janeiro de 2021, quando simpatizantes de Trump atacaram a sede do Congresso americano, continuam na memória de todos.

(T.Burkhard--BBZ)