Berliner Boersenzeitung - Monitor de guerra afirma que rebeldes entraram na cidade estratégica de Homs na Síria

EUR -
AED 3.829665
AFN 73.124937
ALL 98.671597
AMD 412.950691
ANG 1.876092
AOA 950.893358
ARS 1066.519947
AUD 1.66985
AWG 1.876763
AZN 1.768751
BAM 1.958611
BBD 2.101816
BDT 124.398516
BGN 1.961207
BHD 0.392199
BIF 3078.217348
BMD 1.042646
BND 1.41453
BOB 7.193323
BRL 6.648748
BSD 1.040994
BTN 88.610159
BWP 14.457747
BYN 3.406689
BYR 20435.86617
BZD 2.094706
CAD 1.495833
CDF 2992.39459
CHF 0.923263
CLF 0.037382
CLP 1031.479634
CNY 7.609756
CNH 7.617798
COP 4580.720255
CRC 528.5585
CUC 1.042646
CUP 27.630125
CVE 110.423461
CZK 25.213254
DJF 185.376021
DKK 7.479841
DOP 63.410997
DZD 140.599492
EGP 52.925809
ERN 15.639693
ETB 132.543204
FJD 2.417532
FKP 0.825757
GBP 0.831489
GEL 2.929895
GGP 0.825757
GHS 15.301959
GIP 0.825757
GMD 75.070472
GNF 8996.910876
GTQ 8.018507
GYD 217.79254
HKD 8.098958
HNL 26.448955
HRK 7.478803
HTG 136.11533
HUF 412.012008
IDR 16871.162963
ILS 3.805904
IMP 0.825757
INR 89.0337
IQD 1363.656894
IRR 43882.378225
ISK 145.500924
JEP 0.825757
JMD 162.192752
JOD 0.739547
JPY 164.035366
KES 134.543357
KGS 90.709698
KHR 4184.00419
KMF 486.003444
KPW 938.381027
KRW 1518.620823
KWD 0.321323
KYD 0.867545
KZT 539.283891
LAK 22765.669517
LBP 93219.873719
LKR 306.800269
LRD 189.461884
LSL 19.356377
LTL 3.078663
LVL 0.630686
LYD 5.110334
MAD 10.497765
MDL 19.206562
MGA 4910.046085
MKD 61.524778
MMK 3386.474294
MNT 3542.911765
MOP 8.327751
MRU 41.555634
MUR 49.07729
MVR 16.078621
MWK 1805.090367
MXN 21.047639
MYR 4.678398
MZN 66.628983
NAD 19.356377
NGN 1606.884965
NIO 38.304969
NOK 11.839112
NPR 141.776454
NZD 1.846977
OMR 0.400329
PAB 1.040994
PEN 3.876363
PGK 4.225063
PHP 61.161284
PKR 289.809186
PLN 4.272871
PYG 8118.650542
QAR 3.786033
RON 4.988333
RSD 116.996577
RUB 103.976124
RWF 1452.183934
SAR 3.914406
SBD 8.741082
SCR 14.865032
SDG 627.148703
SEK 11.552916
SGD 1.408193
SHP 0.825757
SLE 23.765491
SLL 21863.773344
SOS 594.953779
SRD 36.553098
STD 21580.671932
SVC 9.109072
SYP 2619.680194
SZL 19.364789
THB 35.543468
TJS 11.388343
TMT 3.659688
TND 3.319263
TOP 2.441978
TRY 36.689814
TTD 7.074152
TWD 34.098599
TZS 2523.812801
UAH 43.648437
UGX 3810.468153
USD 1.042646
UYU 46.336494
UZS 13439.285837
VES 53.775059
VND 26514.493709
VUV 123.785049
WST 2.88061
XAF 656.899674
XAG 0.035236
XAU 0.000398
XCD 2.817804
XDR 0.798145
XOF 656.899674
XPF 119.331742
YER 261.052517
ZAR 19.454142
ZMK 9385.066686
ZMW 28.809342
ZWL 335.731662
Monitor de guerra afirma que rebeldes entraram na cidade estratégica de Homs na Síria
Monitor de guerra afirma que rebeldes entraram na cidade estratégica de Homs na Síria / foto: Bakr ALKASEM - AFP

Monitor de guerra afirma que rebeldes entraram na cidade estratégica de Homs na Síria

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), uma entidade de monitoramento da guerra, afirmou neste sábado (7) que os rebeldes entraram na cidade estratégica de Homs, ao norte da capital síria, onde o governo garantiu ter estabelecido um cordão de segurança impenetrável.

Tamanho do texto:

O Ministério da Defesa sírio negou a alegação e descreveu a situação como "segura e estável". "Nossas forças armadas estão posicionadas ao redor da cidade em sólidas linhas defensivas", disse.

A captura de Homs, a terceira maior cidade da Síria, localizada a 150 km de Damasco, separaria a sede do poder na capital da costa mediterrânea, um importante reduto do clã Assad, que governa a Síria há cinco décadas.

Homs seria a terceira grande cidade tomada pelos rebeldes liderados por islamistas desde o início de sua fulminante ofensiva em 27 de novembro, uma reviravolta inesperada na guerra civil iniciada em 2011.

"Estamos vivendo os últimos momentos da libertação da cidade de Homs (...), este acontecimento histórico que distinguirá a verdade da mentira", declarou o líder do grupo islamista Hayat Tahrir al Sham (HTS), que comanda a aliança rebelde.

Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH, anunciou que "facções rebeldes entraram na cidade de Homs e tomaram alguns bairros". O observatório, sediado no Reino Unido, conta com uma extensa rede de informantes na Síria.

Hasan Abdel Ghani, comandante da aliança rebelde, afirmou pelo Telegram que mais de 3.500 detentos de uma prisão de Homs foram libertados.

Aron Lund, membro do grupo de reflexão Century International, apontou que a perda de Homs não significaria necessariamente o fim do governo do presidente Bashar al Assad, mas alertou que “sem uma rota segura de Damasco para o litoral, eu diria que o governo acabaria como entidade estatal crível".

Em Damasco, o ministro do Interior, Mohamed al Rahmun, declarou à TV estatal que a capital possuía um "cordão militar e de segurança muito forte". "Ninguém (...) pode penetrar esta linha de defesa que nós, as forças armadas, estamos estabelecendo", disse.

A presidência síria desmentiu horas antes os relatos de que o exército havia se retirado das áreas próximas à cidade.

- "Medo" -

"Nossas forças começaram a fase final de cercar a capital, Damasco", afirmou o comandante Ghani, do grupo islamista HTS.

"Damasco espera por vocês", escreveu no Telegram, usando seu nome real em vez de seu nome de guerra, Abu Mohamed al Jolani.

"Não são verdadeiras as notícias que afirmam que nossas forças armadas (...) se retiraram" das posições próximas a Damasco, insistiu o Ministério da Defesa sírio.

O exército sírio indicou que estava reforçando suas posições ao redor de Damasco, assim como no sul e nas regiões de Hama e Homs, no centro do país.

A situação é difícil de verificar de forma independente. Embora alguns colaboradores da AFP estejam em áreas controladas pelos rebeldes, a agência não tem, no momento, repórteres próximos a Damasco.

Moradores da capital descreveram cenas de pânico, com pessoas correndo para sacar dinheiro ou comprar alimentos. "A situação não estava assim quando saí esta manhã. De repente, todo mundo começou a ter medo", contou Rania, uma residente.

A poucos quilômetros de distância, o cenário era totalmente diferente. Em um subúrbio de Damasco, manifestantes derrubaram uma estátua de Hafaz al Assad, o falecido pai do atual presidente, segundo testemunhas.

Imagens da AFPTV gravadas em Hama mostraram tanques e veículos blindados abandonados, um deles em chamas.

Kharfan Mansour, um morador da cidade, disse que estava "feliz pela libertação de Hama e pela libertação da Síria do regime de Assad".

Bashar al Assad assumiu o poder em 2000, sucedendo a seu pai, que governava o país desde 1971.

- Soldados "fugiram" -

De acordo com o OSDH e Abdel Ghani, os rebeldes estão a menos de 20 km de Damasco.

A organização indicou que as forças governamentais perderam o controle da província de Daraa, no sul do país e berço da revolta de 2011. Também informou que tropas evacuaram posições em Quneitra, perto das Colinas de Golã, anexadas por Israel.

O exército sírio anunciou que estava "redistribuindo e reposicionando" suas forças em Daraa e na província de As-Suwayda, também no sul.

Uma fonte de segurança iraquiana disse à AFP que Bagdá permitiu a entrada de centenas de soldados sírios, que "fugiram da linha de frente" através da passagem de fronteira de Al Qaim. Uma segunda fonte estimou o número em 2.000 soldados, incluindo oficiais.

Pelo menos 826 pessoas, incluindo mais de 100 civis, morreram desde o início da ofensiva em 27 de novembro, segundo o OSDH. A ONU, por sua vez, relatou 370 mil deslocados nesse mesmo período.

O enviado especial da ONU para a Síria, Geir Pedersen, pediu que se "evite um banho de sangue" e que “os civis sejam protegidos de acordo com o direito humanitário internacional".

As forças de Assad, que contam com um apoio militar significativo da Rússia e do Irã, nunca perderam tantas cidades em tão pouco tempo desde o início da guerra civil em 2011, que deixou mais de 500 mil mortos.

O conflito dividiu o país em zonas de influência controladas por potências estrangeiras.

A Rússia, principal aliada do regime, instou seus cidadãos a deixarem o país, assim como os Estados Unidos e a Jordânia.

O apoio militar russo, crucial para o regime em 2015, foi reduzido devido à guerra na Ucrânia, enquanto Irã e o movimento islamita libanês Hezbollah, enfraquecidos por conflitos com Israel, enviaram reforços limitados.

(O.Joost--BBZ)