Berliner Boersenzeitung - Trump promete ser 'gentil', antes do anúncio de novas tarifas

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Trump promete ser 'gentil', antes do anúncio de novas tarifas

Trump promete ser 'gentil', antes do anúncio de novas tarifas

O presidente Donald Trump prometeu nesta segunda-feira que será "muito gentil" com os parceiros comerciais dos Estados Unidos, que estão na expectativa de uma avalanche de novas tarifas americanas.

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"Seremos muito gentis", garantiu o republicano, que disse que suas medidas vão permitir um "renascimento" dos Estados Unidos. "Outros países se aproveitaram de nós, e seremos muito gentis com eles, comparado com o que nos fizeram", disse Trump.

O presidente afirmou que as tarifas americanas serão menores, e, em alguns casos, "significativamente menores" do que as impostas por outros países. Até agora, ele havia prometido tarifas "recíprocas", no sentido de que cada país pague por seus bens exportados para os Estados Unidos o mesmo que cobra pelos produtos americanos.

As novas tarifas, que seguem as taxas sobre o alumínio e aço, serão divulgadas na próxima quarta-feira, mas Trump não descarta anunciá-las na noite anterior.

Os mercados financeiros sentem o golpe. As bolsas asiáticas fecharam em forte queda (-4,04% em Tóquio, -3% em Seul). Em Wall Street, o índice de referência S&P 500 alcançou brevemente seu nível mais baixo desde setembro antes de fechar a sessão no azul.

A Casa Branca não parece preocupada. Donald Trump "faz o que é melhor para a Main Street, e Wall Street se sairá bem", declarou sua porta-voz, Karoline Leavitt. Com esse jogo de palavras, ela contrapõe os interesses das bolsas de valores aos da 'Main Street', ou seja, da maioria dos americanos.

"Qualquer país que tenha agido de forma injusta com os americanos deve esperar receber uma tarifa em resposta na quarta-feira", acrescentou.

Ainda não se sabe como os países afetados vão reagir. A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, considerou nesta segunda-feira que a Europa se encontra diante de "um momento existencial".

"Ele chama de 'Dia da Libertação' nos Estados Unidos, mas eu vejo como um momento em que devemos decidir juntos como controlar da melhor maneira o nosso destino e acredito que é um passo para a independência", declarou à rádio France Inter.

A partir de 3 de abril às 4h01 GMT (1h01 de Brasília), os Estados Unidos devem adotar tarifas de 25% para os veículos e componentes fabricados fora do país.

A decisão afeta em particular os vizinhos Canadá e México, parceiros dos Estados Unidos no Tratado de Livre Comércio da América do Norte (T-MEC), e onde as montadoras americanas têm fábricas.

- 'Pequena correção' -

O presidente republicano está obcecado com o fato de os Estados Unidos importarem mais do que exportam. Para ele, isso prova que outros países abusam do acesso ao mercado americano.

Além das tarifas alfandegárias, como no caso da China ou da Índia, Trump também se preocupa com as barreiras regulatórias, especialmente o imposto sobre valor agregado que os países europeus aplicam a muitos produtos.

Para Trump, o objetivo é financiar, pelo menos parcialmente, os cortes de impostos que ele quer aplicar aos americanos. Em sua visão, o aumento dos preços causado pelas tarifas alfandegárias será compensado por um aumento do poder de compra, graças a uma carga tributária menor e à redução de alguns preços por meio de uma política favorável aos combustíveis fósseis.

"No curto prazo, parece que Trump não se importa se suas tarifas elevam os custos de produção para as empresas ou os preços para os consumidores", comentou nesta segunda-feira, em um blog, o prêmio Nobel de Economia Paul Krugman.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, não vê sinais de recessão.

"Não prevemos consequências drásticas [para a economia mundial]. Será mais uma pequena correção para baixo. (...) Não vemos uma recessão no horizonte. Não vemos estagflação no horizonte", declarou, em evento organizado pela agência Reuters.

(K.Müller--BBZ)