Berliner Boersenzeitung - China anuncia tarifas recíprocas aos Estados Unidos e agrava crise dos mercados

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China anuncia tarifas recíprocas aos Estados Unidos e agrava crise dos mercados
China anuncia tarifas recíprocas aos Estados Unidos e agrava crise dos mercados / foto: SAUL LOEB - AFP

China anuncia tarifas recíprocas aos Estados Unidos e agrava crise dos mercados

A China anunciou nesta sexta-feira (4) que vai aplicar tarifas de 34% sobre todas as importações de produtos dos Estados Unidos a partir de 10 de abril, em resposta às tarifas anunciadas pelo presidente Donald Trump sobre os produtos chineses.

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O presidente republicano desencadeou nesta semana uma guerra comercial global com o anúncio de tarifas mínimas de 10% sobre as importações de todos os países do mundo e impostos adicionais aos principais parceiros comerciais de Washington.

A China é o primeiro país a reagir à ofensiva protecionista de Trump. "Para todos os produtos importados dos Estados Unidos será aplicada uma tarifa adicional de 34%, além da tarifa alfandegária aplicada atualmente", afirmou o Ministério das Finanças.

A conta é astronômica para o país asiático: seus produtos enfrentarão tarifas de 34%, que serão somadas aos 20% aplicados por Washington desde fevereiro.

O Ministério do Comércio da China também anunciou ainda que aplicará controles de exportação sobre sete elementos das terras raras, entre eles o gadolínio, utilizado em ressonâncias magnéticas, e o ítrio, utilizado em produtos eletrônicos.

Além disso, o ministério afirmou que levará o caso à Organização Mundial do Comércio (OMC).

Os mercados reagiram à escalada de tensões entre as duas principais potências econômicas do mundo. Às 7h35 GMT (4h35 de Brasília), a Bolsa de Londres cedia 3,48%, Frankfurt perdia 4,46%, Paris recuava 3,83%, Milão 7,18% e a Madri 5,66%.

Na Ásia, os investidores continuaram vendendo suas ações em larga escala após os anúncios de Trump. Antes do anúncio das medidas de represália chinesas, Tóquio encerrou a sessão em queda de 2,75%. Seul perdeu 0,86% e Sydney recuou 2,44%. As Bolsas chinesas estavam fechadas por um feriado.

Na quinta-feira, os principais índices de Wall Street fecharam em queda: Nasdaq (-5,97%) e S&P 500 (-4,84%).

- "A incerteza é maior do que nunca" -

"A julgar pelas reações dos mercados mundiais, a incerteza é maior do que nunca", afirmaram os analistas da Tokai Tokyo Securities.

Trump minimizou o colapso das Bolsas: "Os mercados terão um boom e o país terá um boom", previu na quinta-feira.

A ofensiva protecionista de Trump, medida sem paralelo desde os anos 1930, consiste em uma tarifa alfandegária mínima de 10% para todas as importações e sobretaxas seletivas para alguns países.

As novas tarifas podem reduzir o comércio mundial de mercadorias em "quase 1%" em termos de volume este ano, declarou a diretora da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala.

A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, alertou que "representam claramente um risco importante para as perspectivas globais em um momento de crescimento muito lento".

As tarifas serão de 20% para a União Europeia, 24% para o Japão, 26% para a Índia, 31% para a Suíça e 46% para o Vietnã.

Várias economias latino-americanas figuram na lista: Brasil, Colômbia, Argentina, Chile, Peru, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Guatemala, Honduras e El Salvador enfrentarão tarifas de 10%, ou seja, a taxa mínima. A exceção é a Nicarágua, com 18%.

A tarifa universal de 10% entrará em vigor em 5 de abril e as mais elevadas no dia 9 de abril.

Alguns bens como cobre, produtos farmacêuticos, semicondutores, madeira, ouro, energia e "certos minerais" não estão submetidos às tarifas.

- Alívio relativo para o México -

Cuba, Belarus, Coreia do Norte e Rússia não aparecem na lista porque estão submetidas a sanções que limitam as relações comerciais.

México e Canadá, parceiros dos Estados Unidos no Tratado de Livre Comércio da América do Norte (T-MEC), também ficaram de fora da lista anunciada na quarta-feira. A Casa Branca anunciou que seus vizinhos "continuam submetidos" às tarifas Washington impôs para estimular os dois países a combater a migração ilegal e o tráfico de fentanil.

Isto implica tarifas de 25% (10% para os hidrocarbonetos canadenses), com exceção para os produtos contemplados no T-MEC.

Um alívio relativo para o México. "Isso é bom para o país", disse na quinta-feira a presidente Claudia Sheinbaum.

Mas nenhuma nação escapa das tarifas sobre os automóveis importados que entraram em vigor na quinta-feira: +25%.

Também neste caso, México e Canadá foram beneficiados, países aos quais as tarifas serão aplicadas apenas às peças soltas que não procedam dos Estados Unidos.

Apesar da diferença, o Canadá advertiu que aplicará tarifas de 25% a alguns automóveis importados dos Estados Unidos.

E também há mais tarifas em vigor das quais ninguém escapa, as aplicadas sobre o aço e o alumínio.

(T.Burkhard--BBZ)